Número de mortes e novos casos de coronavírus mantém subida constante em Campos - Divulgação
Rio - Ambev, Americanas, Itaú Unibanco (Todos pela
Saúde), Stone, Instituto Votorantim, Fundação Lemann, Fundação Brava e a
Behring Family Foundation vão equipar e financiar a infraestrutura
necessária à produção da vacina contra a covid-19 e vão doar à Fiocruz.
Inicialmente será construído um laboratório de
controle de qualidade, para a realização dos testes desde a primeira
fase de incorporação do imunizante pelo Instituto de Tecnologia em
Imunobiológicos (Bio-Manguinhos /Fiocruz), que consiste no recebimento
de 100 milhões de doses do ingrediente farmacêutico ativo (IFA) para
processamento final (formulação, envase, rotulagem e embalagem), dentro
de um acordo de encomenda tecnológica respaldado pelo governo.
A vacina que será produzida na unidade é a que está sendo desenvolvida pela Universidade de Oxford, junto ao laboratório farmacêutico britânico AstraZeneca. O projeto se encontra na fase III de testes no Brasil e outros países, como África do Sul, UK e EUA.
A vacina que será produzida na unidade é a que está sendo desenvolvida pela Universidade de Oxford, junto ao laboratório farmacêutico britânico AstraZeneca. O projeto se encontra na fase III de testes no Brasil e outros países, como África do Sul, UK e EUA.
A expectativa é de que esta vacina tenha a submissão
do seu dossiê de registro à agência regulatória nacional ainda neste
ano. A partir desse deferimento, as doses produzidas serão
disponibilizadas ao Programa Nacional de Imunizações (PNI)/ Ministério
da Saúde, para imunização da população de acordo com a sua estratégia.
Além disso, o grupo investirá em adequações do parque fabril de Bio-Manguinhos/Fiocruz, assim como na aquisição dos equipamentos necessários à absorção total da tecnologia para produção do IFA. A previsão é que a infraestrutura esteja pronta até o começo de 2021.
Além disso, o grupo investirá em adequações do parque fabril de Bio-Manguinhos/Fiocruz, assim como na aquisição dos equipamentos necessários à absorção total da tecnologia para produção do IFA. A previsão é que a infraestrutura esteja pronta até o começo de 2021.
Quando concluídos todos os investimentos,
Bio-Manguinhos/Fiocruz terá também capacidade para produzir outras
vacinas no futuro, incluindo outros tipos contra a Covid-19 que sejam
aprovados. A unidade produtora será um legado do grupo de empresas e
fundações para a sociedade civil e as comunidades científica e médica,
que terão acesso a uma infraestrutura que pode acelerar a solução para
doenças futuras.
A preparação destas instalações fabris terá um custo de cerca de R$ 100 milhões, recurso viabilizado pela coalizão formada pelas empresas e fundações, responsáveis por 100% desses investimentos, incluindo todos os equipamentos laboratoriais e industriais de ponta necessários à sua operação. A Ambev será corresponsável, junto com a Fiocruz, pela gestão e execução do projeto, sob supervisão técnica de Bio-Manguinhos/Fiocruz.
A preparação destas instalações fabris terá um custo de cerca de R$ 100 milhões, recurso viabilizado pela coalizão formada pelas empresas e fundações, responsáveis por 100% desses investimentos, incluindo todos os equipamentos laboratoriais e industriais de ponta necessários à sua operação. A Ambev será corresponsável, junto com a Fiocruz, pela gestão e execução do projeto, sob supervisão técnica de Bio-Manguinhos/Fiocruz.
O escritório Barbosa, Mussnich e Aragão Advogados
atuará como consultor jurídico do projeto, pró bono. Um comitê composto
por todas as empresas e fundações será formado para acompanhar o
andamento das obras e aquisições dos equipamentos.
Parte dos integrantes da coalizão também apoiará a construção de uma fábrica similar no Instituto Butantan, em São Paulo. As duas iniciativas, inovadoras ao unir esforços dos setores público e privado, lideradas por brasileiros de ponta a ponta, trarão ao Brasil uma autonomia inédita para o abastecimento de vacinas contra a covid-19, e serão também as primeiras fábricas capazes de produzir este tipo de vacina na América do Sul.
Parte dos integrantes da coalizão também apoiará a construção de uma fábrica similar no Instituto Butantan, em São Paulo. As duas iniciativas, inovadoras ao unir esforços dos setores público e privado, lideradas por brasileiros de ponta a ponta, trarão ao Brasil uma autonomia inédita para o abastecimento de vacinas contra a covid-19, e serão também as primeiras fábricas capazes de produzir este tipo de vacina na América do Sul.
(Por
O Dia)
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