Governo do RN define prazos para servidores voltarem ao trabalho presencial; confira. Servidores com até 50 anos voltam às atividades presenciais a partir do dia 17. Em 31 de agosto, voltam os que têm entre 50 e 59 anos.
PANDEMIA
Governadoria do Rio Grande do Norte — Foto: Rayane Mainara
Os servidores públicos voltarão trabalhar de forma presencial nos órgãos
da administração direta e indireta do Governo do Rio Grande do Norte
nas próximas semanas, segundo portaria publicada neste sábado (8). O
documento estabelece um plano de retomada gradual dos serviços.
De acordo com o cronograma, a partir do dia 17 de agosto, voltam ao
trabalho presencial os servidores com até 50 anos. Em 31 de agosto, os
servidores com idades entre 51 e 59 anos retomam a jornada de trabalho
nas repartições. Os servidores dos grupos de risco ou que convivem com
pessoas do grupo de risco para a Covid-19 deverão permanecer em trabalho
remoto.
Segundo o governo, servidores comissionados já voltaram ao trabalho
presencial na segunda-feira (3) passada. O governo estima que mais de 16
mil servidores públicos estaduais das áreas administrativas voltarão à
jornada de trabalho presencial, dentro do plano.
Segundo a secretária da Administração, Virgínia Ferreira, os serviços da
Educação obedecerão cronograma próprio da Secretaria de Estado da
Educação, da Cultura, do Esporte e do Lazer (SEEC). Ela ainda lembrou
que serviços de Saúde, Segurança e da própria Secretaria da
Administração não foram paralisados em função da pandemia.
“O principal objetivo é fazer com que o Executivo, de forma paulatina e
segura, volte a atender às demandas da população. Nesse sentido,
enviamos ofício circular para todas as secretarias e órgãos solicitando
que fossem listados os serviços essenciais oferecidos pelo Estado aos
cidadãos, de modo que pudemos planejar uma retomada responsável",
destaca a titular da Sead.
A elaboração do plano foi acompanhada também pelo Comitê Científico do
RN criado para lidar com a pandemia da Covid-19. Também participaram da
elaboração representantes da UFRN, da UERN e da Rede Estadual de Gestão
de Pessoas (Regesp), formada por servidores públicos estaduais e pelos
gestores de recursos humanos do Estado.
Etapas
Etapa 1 - “A primeira dimensão trata do planejamento da
ampliação do trabalho presencial, das aquisições dos equipamentos,
insumos e materiais necessários à estruturação dos órgãos, bem como da
organização dos espaços físicos internos”, explica Virgínia Ferreira.
Nesta etapa inicial, é criado o Comitê Estadual de Retomada, são
formadas comissões de acompanhamento e controle interno e também a
formação da força-tarefa com profissionais da saúde. O Comitê Estadual
de Retomada terá o papel de coordenar as ações de planejamento e gestão,
ficando as comissões de acompanhamento e a força-tarefa alinhadas às
suas decisões.
Etapa 2 - A definição das medidas de controle que
deverão ser observadas pelos gestores e servidores para a entrada e
permanência nos órgãos faz parte da segunda dimensão do Plano de
Ampliação. Essa etapa define, por exemplo, os protocolos de higiene, o
uso dos equipamentos de proteção individual e orientações
comportamentais (como manter o distanciamento, higienizar-se
constantemente), além de orientações sobre como proceder em casos de
surgimento de sintomas gripais nos servidores. As duas primeiras fases
serão realizadas até 14 de agosto.
Etapa 3 - Por fim, a terceira dimensão, que trata da
ampliação dos serviços essenciais presenciais, define os critérios para a
seleção dos grupos dos servidores que retornarão às atividades de modo
presencial, bem como estabelece o cronograma de retorno gradual dos
trabalhadores. De acordo com o Plano, os servidores terão duas datas de
retorno, estabelecidas por faixa etária. A partir do dia 17 de agosto,
voltam os servidores com até 50 anos; e em 31 de agosto os servidores
com idades entre 51 e 59 anos retomam a jornada de trabalho nas
repartições.
Condições do retorno
Além dos critérios de essencialidade dos serviços, o plano estabelece
que servidores com idade igual ou superior a 60 anos e/ou com
comorbidades não deverão retornar às atividades presenciais,
permanecendo em regime de teletrabalho. Os servidores e demais
colaboradores que residirem com pessoas do grupo de risco também não
deverão retornar.
O retorno também está condicionado à observação de alguns indicadores
como a taxa de ocupação dos leitos abaixo de 80%; a taxa de transmissão
R(t) abaixo de 2,0; a redução diária do número de óbitos; e a redução de
casos confirmados diariamente, segundo o governo.
(Por G1 RN)
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