IMPEACHEMENT
CAMPANHA - Crivella: 'à la' Bolsonaro, a estratégia é atacar a imprensa Demétrius Abrahão/Fotoarena
Por 25 votos a contra e 23 a favor, a Câmara Municipal do Rio de Janeiro rejeitou o pedido de abertura de processo de impeachment do prefeito Marcelo Crivella (Republicanos).
Dois, dos 51 vereadores não votaram: Júnior da Lucinha (PL) e Thiago Ribeiro (DEM).
Com a decisão, Crivella reafirma a força da base aliada na Câmara e afasta a possibilidade de impedimento a poucos meses da eleição municipal, em que vai tentar a reeleição.
O pedido de impeachment se baseava no caso que ficou conhecido como “Guardiões do Crivella”, revelado pela TV Globo. Servidores nomeados pelo gabinete do prefeito e pagos com dinheiro público ficavam na porta de hospitais tentando impedir a realização de reportagens que tratassem da saúde no município.
O principal argumento dos apoiadores do prefeito, como adiantado por VEJA, foi a prévia instalação de uma CPI para investigar o caso.
“Crime em fim de mandato é crime. Vamos criar CPI para terminar em pizza?”, perguntou o Líder do PSOL, Professor Tarcísio Motta, durante encaminhamento do voto.
“É a Justiça quem vai definir o que é crime. Não vamos permitir que esse momento, às vésperas da eleição, seja aproveitado de forma sorrateira, oportunista para tentar ganhar a eleição no tapetão”, respondeu o líder do bloco com maior número de vereadores da Cãmara, Dr. Jorge Manaia.
Com o resultado, o processo foi arquivado e Crivella segue na prefeitura do Rio de Janeiro.
O caso dos “Guardiões do Crivella” ainda segue sob investigação da Polícia Civil e do Ministério Público do estado.
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