terça-feira, 1 de setembro de 2020

Luís Ernesto Lacombe detona a Rede Globo: ‘Faz de tudo para derrubar Bolsonaro, está em guerra contra o governo’

 

 BRASIL,  POLÍTICA

Em entrevista ao site Metrópoles, o jornalista Luís Ernesto Lacombe, que fez parte da Rede Globo e da TV Bandeirantes, criticou a abordagem da TV Globo no que concerne ao Governo Bolsonaro.

Conforme o jornalista, a Rede Globo estaria engajada em uma campanha para retirar o presidente Jair Bolsonaro. Lacombe declarou: “Eu tenho hoje críticas pesadas e profundas contra o jornalismo que a Globo faz. Acho que a Globo está numa guerra contra um governo e milita e faz de tudo para derrubar um presidente. Pode até ser que você esteja lendo um TP, mas o que aconteceu antes já denota uma guerra contra o governo”.

Segundo Lacombe, a Rede Globo atua de maneira tendenciosa, “praticamente” omitindo os feitos positivos de Bolsonaro e majorando o que é negativo. Segundo o jornalista, a Rede Globo chega a inventar fatos ruins. Ele asseverou: “Então, quando a Globo seleciona, quando eu falo dos dois momentos mais sensíveis, ainda que todos processos de jornalismo sejam sensíveis, é: a escolha da história que você vai contar e como você vai contar essa história. Praticamente omitem o que há de bom deste governo ou inventam ou aumentam o que há de ruim”.

Lacombe exemplificou citando um caso recente que chegou a ser respondido pelo presidente Jair Bolsonaro. O jornalista exemplificou: “O caso mais clássico é o caso do porteiro do Bolsonaro, quando não havia uma matéria e mesmo assim eles fizeram a matéria. Eventualmente, eles erram a mão e erram a mão feio”.

Ele mencionou, ademais, a abordagem da emissora no que tange à divulgação de vídeo de uma reunião ministerial do Governo Bolsonaro. Lacombe avaliou: “Quando houve a divulgação da reunião ministerial do dia vinte e dois de abril, o William Bonner chama um trecho de uma fala do Bolsonaro e diz que, durante a reunião, o presidente pediu para Moro que fosse blindado. Aí roda o trecho da entrevista e mostra que Bolsonaro disse o contrário, que não quer ser blindado. E aí cinco minutos depois, o Bonner volta e faz a correção com um textinho: ‘Erramos e como vimos nas palavras do próprio presidente ele pediu para não ser blindado’. Neste mesmo dia, quatro horas depois, no Jornal da Globo, eles cometem o mesmo erro. Chama o mesmo texto e, quinze minutos depois, o repórter corrige com o mesmo texto do William Bonner”.

Conforme Luís Ernesto Lacombe, trata-se de uma conduta “estranha”: “É muito estranho. As palavras foram as mesmas. Como você comete um erro no Jornal Nacional e comete o mesmo erro no Jornal da Globo? É estranho, bem estranho”.

Para Lacombe, a Globo teria comprado “esse politicamente correto com tudo (…)”. Na opinião do jornalista, “o politicamente correto acaba sendo mais espécie de censura a um pensamento e uma linguagem, então ele separa, ele divide. A Globo comprou o politicamente correto (…) Esse politicamente correto é nefasto”.

Lacombe avaliou, ademais, o contexto jornalístico nacional, considerando que houve uma “desandada” na qualidade a na isenção dos veículos, de maneira a preponderar a abordagem esquerdista. Ele frisou: “Você tem uma emissora que briga contra o governo e aposta todas as suas fichas no progressismo, que para mim prega um mundo irreal. Eu defendo um jornalismo isento, mas posicionado. Você pode ser isento, mas posicionado, você não pode ser militante. Eles podem ir para o outro lado (…) Eu acho que a gente vive hoje um momento mais delicado da história da imprensa brasileira. Por que ainda que você tivesse, desde que me conheço por gente, jornalistas de viés mais à esquerda, eu acho que a gente teve, durante muito tempo no Brasil, uma imprensa mais equilibrada, mas deu uma desandada”.

Conforme Lacombe, a contaminação dos veículos midiáticos por ideologias de esquerda está contribuindo para que a classe jornalística batalhe não apenas contra o presidente Jair Bolsonaro, mas contra o Brasil.

Ele ressaltou: “A gente tem uma mídia tradicional muito contaminada, muito voltada para um viés, o politicamente correto, progressismo, uma batalha contra o governo federal – e, na minha opinião, uma batalha consequentemente contra o país”.

Conforme o comunicador, é preciso dar espaço a quem não tem voz na mídia mainstream. Ele anunciou seus projetos: “Eu estou tentando equilibrar um pouco o embate. Nesse momento inicial, a minha ideia é dar um pouquinho mais de voz a quem não tem, ou a quem tem menos voz. Então, eu tenho ouvido mais pessoas que pensam de forma mais parecida comigo. Mas, obviamente, a gente tem planos de trazer opostos, e talvez não só no digital, tem projeto em TV”.

 

(Com Informações do Folha Política) 

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