sexta-feira, 30 de outubro de 2020

'Brasil espera ter vacina contra o coronavírus até junho de 2021', diz diretor da Anvisa. Anvisa pode aprovar mais de um dos quatro candidatos que estão sendo testados no Brasil, independentemente do país de origem

 PROJEÇÃO

Diretor da Anvisa espera que vacina contra covid-19 seja aprovada no Brasil até junho do ano que vem - Divulgação

 Diretor da Anvisa espera que vacina contra covid-19 seja aprovada no Brasil até junho do ano que vem

Rio - O diretor da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), Antônio Barra Torres, afirmou que o Brasil espera ter um imunizante contra a Covid-19 até junho de 2021. De acordo com ele, a Anvisa ainda não decidiu sobre a eficácia mínima a exigir, mas lembrou que a agência já aprovou vacinas para outras doenças, no passado, com menos de 50% de eficácia. Essa taxa é o percentual de pessoas que, tomando o imunizante, ficaria de fato protegido da doença.
 
Ainda segundo Torres, a Anvisa pode aprovar mais de um dos quatro candidatos que estão sendo testados no Brasil, independentemente do país de origem. "A origem da vacina não tem relação com o que a gente vai aprovar, não tem preconceito", disse em entrevista a agência Reuters.
 
Na semana passada, o presidente Jair Bolsonaro impediu a compra de 46 milhões de doses do imunizante da CoronaVac, da China, alegando que não compraria uma vacina chinesa.
 
Entretanto, dois dias após os comentários de Bolsonaro, a Anvisa autorizou o Instituto Butantan de São Paulo a importar 6 milhões de doses do CoronaVac e na quarta-feira autorizou o centro biomédico a importar a matéria-prima para fazer mais 40 milhões de doses no Brasil. 

Já sobre a vacina russa, Torres disse que a Anvisa ainda não recebeu nenhum dado ou pedido de aprovação dos protocolos do teste do Sputnik V.
 
Por conta da proporção que a pandemia ganhou no país, o Brasil se tornou um campo de testes para vacinas e alguns laboratórios estão realizando estudos por aqui: a Universidade de Oxford e a farmacêutica AstraZeneca; pela Sinovac Biotech; pela Pfizer Inc em parceria com a BioNTech; e pela subsidiária farmacêutica da Johnson & Johnson, a Janssen.
 
 

(Por O Dia)

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