quarta-feira, 28 de outubro de 2020

Comando do Exército entra em alerta com possível nomeação de Ramos. Interlocutores da cúpula da instituição afirmam que há movimento no Planalto para aparelhar politicamente a tropa

 GOVERNO

 

 A fritura de Ramos, no episódio com Ricardo Salles, fez surgir o receio na caserna de que Bolsonaro tente aparelhar politicamente a tropa Isac Nóbrega/PR

A fritura de Luiz Eduardo Ramos na semana passada fez surgir no comando do Exército uma dessas histórias de arrepiar a ala da caserna avessa à politicagem do generalato de pijama.

Pela conversa, Jair Bolsonaro colocaria o ministro da Secretaria de Governo no comando do Exército e colocaria no Planalto o atual comandante da tropa, Edson Pujol. Augusto Heleno levaria outro cargo desses que mais parecem complemento de aposentadoria.

O problema da suposta articulação no Planalto está na resistência da caserna ao nome de Ramos. “Não é só que os integrantes do alto comando não gostam de Ramos, eles não toleram a mistura da instituição com politicagem”, diz ao Radar um interlocutor da cúpula do Exército.

 

(Por Robson Bonin/Radar)

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