terça-feira, 6 de junho de 2017

Catar pede calma em meio às acusações de terrorismo. Ministério das Relações Exteriores do país insistiu em manter um vínculo forte com os Estados Unidos

TERRORISMO NO CATAR?
 Homens posam para fotografia na área de West Bay, em Doha
 Homens posam para fotografia na área de West Bay, em Doha (Christof Koepsel/Getty Images/VEJA)


O ministério das Relações Exteriores do Catar defendeu na terça-feira o diálogo e insistiu em manter um vínculo forte com os Estados Unidos, após a tempestade diplomática desatada pelas acusações de terrorismo feitas pela Arábia Saudita e seus aliados.

Em um discurso divulgado pela rede de televisão Al-Jazeera, o ministro catariano das Relações Exteriores, Mohamed bin Abdul Rahman Al Thani, defendeu “um diálogo aberto e honesto” para se resolver a crise.

Na segunda-feira, Arábia Saudita, Barein, Emirados, Egito, Iêmen e Maldivas cortaram relações com o Catar acusando o país de apoiar o terrorismo. Doha nega a acusação, que desatou a pior crise diplomática na região em vários anos.

Como consequência da decisão de Riad, o Catar foi expulso da coalizão árabe liderada pela Arábia Saudita que apoia o governo do Iêmen contra os rebeldes huthis. Abdul Rahman garantiu que não haverá uma “escalada” por parte de Doha, que se tornou um aliado importante de Washington.

“Nossa relação com os Estados Unidos é estratégica”, disse Abdul Rahman. “Há coisas com as quais não concordamos, mas nossas áreas de cooperação superam com folga os pontos de discórdia”.

Os Estados Unidos têm uma base aérea em Al Udeid, a sudoeste de Doha, onde estão estacionados 10 mil homens e que desempenha um papel crucial no combate ao grupo jihadista Estado Islâmico.

(Com AFP)

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