TERRORISMO NO CATAR?
Homens posam para fotografia na área de West Bay, em Doha (Christof Koepsel/Getty Images/VEJA)
O ministério das Relações Exteriores do Catar defendeu na terça-feira o diálogo e insistiu em manter um vínculo forte com os Estados Unidos, após a tempestade diplomática desatada pelas acusações de terrorismo feitas pela Arábia Saudita e seus aliados.
Em um discurso divulgado pela rede de televisão Al-Jazeera, o
ministro catariano das Relações Exteriores, Mohamed bin Abdul Rahman Al
Thani, defendeu “um diálogo aberto e honesto” para se resolver a crise.
Na segunda-feira, Arábia Saudita, Barein, Emirados, Egito, Iêmen e Maldivas cortaram relações com o Catar acusando o país de apoiar o terrorismo. Doha nega a acusação, que desatou a pior crise diplomática na região em vários anos.
Como consequência da decisão de Riad, o Catar foi expulso da
coalizão árabe liderada pela Arábia Saudita que apoia o governo do
Iêmen contra os rebeldes huthis. Abdul Rahman garantiu que não haverá
uma “escalada” por parte de Doha, que se tornou um aliado importante de
Washington.
“Nossa relação com os Estados Unidos é estratégica”, disse
Abdul Rahman. “Há coisas com as quais não concordamos, mas nossas áreas
de cooperação superam com folga os pontos de discórdia”.
Os Estados Unidos têm uma base aérea em Al Udeid, a sudoeste
de Doha, onde estão estacionados 10 mil homens e que desempenha um
papel crucial no combate ao grupo jihadista Estado Islâmico.
(Com AFP)
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