FLAGRADO
De acordo com informações de testemunhas, o homem estava com um celular dentro de uma cesta de compras. Ao se aproximar das mulheres, o homem baixava a cesta para conseguir filmar as partes íntimas das vítimas. Em um desses momentos, um cliente percebeu a ação, filmou tudo e chamou outras pessoas para deter o homem até a chegada dos policiais militares. Segundo a PM, no momento da prisão, na tentativa de escapar da abordagem, o carioca mentiu, afirmando que era policial federal.
O auditor foi levado para a Delegacia de Plantão da Zona Sul, onde negou que estivesse fazendo as imagens. Com ele a polícia apreendeu um celular, um pendrive e um CD, que serão analisados para saber o conteúdo de cada um. Em frente à delegacia, populares revoltados se aglomeraram para acompanhar a prisão. Porém, depois de prestar depoimento e um Termo Circunstanciado de Ocorrência (TCO) ser feito, ele foi liberado.
O auditor fiscal foi enquadrado nos artigos 61 e 65 da lei de contravenções, por “importunar alguém, em lugar público ou acessível ao público, de modo ofensivo ao pudor” e “molestar alguém ou perturbar-lhe a tranquilidade, por acinte ou por motivo reprovável”. As penas vão desde multa a dois meses de prisão.
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