BARCO NAUFRAGADO
Tripulação foi resgatada em uma balsa a 50 quilômetros da costa potiguar (Foto: Divulgação/Marinha)
Eram 23h de sábado (27) no momento em que uma viga de sustentação se
rompeu e o veleiro pernambucano 'Nativo' virou em alto mar. Experientes,
os seis tripulantes conseguiram se manter a salvo no trimarã -
embarcação com três cascos - e ficaram à deriva até serem resgatados na
manhã desta segunda-feira (29) por um navio petroleiro. O resgate
aconteceu a aproximadamente 50 quilômetros da costa do Rio Grande do
Norte e os seis tripulantes foram levados até Natal por um barco da
Capitania dos Portos. Capitão do Nativo, Jorge Neves relatou ao G1 que a tripulação manteve a tranquilidade: "Não entramos em pânico", diz.
A embarcação participava da Regata Internacional Recife (Refeno) e
fazia a travessia entre a capital pernambucana e arquipélago de Fernando
de Noronha. "Largamos às 14h e durante a noite estávamos com uma
velocidade muito alta, perto de 20 nós, o que é muito para o veleiro. O
vento também estava muito forte. Depois de bater em muitas ondas, o crossbeam
(viga de sustentação do barco) quebrou. O barco capotou e ficou
emborcado" conta o capitão Neves. Na hora do acidente, três tripulantes
estavam na cabine e os demais no cockpit - espaço no casco da embarcação.
Embarcação pernambucana 'Nativo' perdeu contato
com a comissão organizadora da regata
(Foto: Divulgação/Cabanga Iate Clube)
com a comissão organizadora da regata
(Foto: Divulgação/Cabanga Iate Clube)
Jorge Neves explica que os tripulantes ficaram em cima da embarcação
até amanhecer. "De 6h disparamos uma balsa de segurança e viemos
derivando na direção de Natal. Estávamos sem os equipamentos de
navegação e solicitação de socorro. Pelas estrelas e sol, sabíamos que a
balsa estava no caminho do continente", acrescenta. Os tripulantes
estavam sem comida, mas de acordo com o capitão, havia muita água.
"Mesmo assim racionamos pois não sabíamos por quanto tempo ficaríamos à
deriva", conta.
A assessoria de comunicação do Cabanga Iate Clube de Pernambuco informou que o barco perdeu contato com a comissão organizadora da regata nas imediações da cidade de Cabedelo, na Paraíba, e estava incomunicável desde as 22h30.
Na manhã desta segunda, o navio petroleiro 'Krasnodar', de bandeira liberiana e tripulação russa, encontrou a balsa. "A tripulação falava inglês, o que facilitou a comunicação. Nos deram comida, roupas secas e calçados. Eles entraram em contato com a capitania e fomos transferidos para outra embarcação até Natal", relata o capitão, que viveu situação parecida há três anos quando participava da mesma regata.
"Foi com o mesmo barco, que quebrou entre Recife e Fernando de Noronha. Mas na ocasião a embarcação não chegou a virar", explica. Na equipe de Jorge Neves estavam um irmão e quatro amigos. Os tripulantes são de Recife, Ilhabela, no litoral de São Paulo, e Santa Catarina. Todos vão passar a noite desta segunda em Natal.
A assessoria de comunicação do Cabanga Iate Clube de Pernambuco informou que o barco perdeu contato com a comissão organizadora da regata nas imediações da cidade de Cabedelo, na Paraíba, e estava incomunicável desde as 22h30.
Na manhã desta segunda, o navio petroleiro 'Krasnodar', de bandeira liberiana e tripulação russa, encontrou a balsa. "A tripulação falava inglês, o que facilitou a comunicação. Nos deram comida, roupas secas e calçados. Eles entraram em contato com a capitania e fomos transferidos para outra embarcação até Natal", relata o capitão, que viveu situação parecida há três anos quando participava da mesma regata.
"Foi com o mesmo barco, que quebrou entre Recife e Fernando de Noronha. Mas na ocasião a embarcação não chegou a virar", explica. Na equipe de Jorge Neves estavam um irmão e quatro amigos. Os tripulantes são de Recife, Ilhabela, no litoral de São Paulo, e Santa Catarina. Todos vão passar a noite desta segunda em Natal.
Seis tripulantes estavam no veleiro pernambucano Nativo (Foto: Divulgação/Marinha)
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