MUSICA
— Algumas canções não ganharam registro em vídeo porque não conseguimos conciliar minha agenda com a dos outros artistas a tempo do lançamento — explica a cantora.
É o caso de “Harmonia do amor”, com Zé Ramalho; “Highway don’t care”, com Tim McGraw; “Over the rainbown”, com Michael Bolton; “Humanos a Marte”, com Chayanne; e “Brazil”, com Frank Sinatra, que só estão no CD:
— No caso do Sinatra, nem daria para gravar (o cantor morreu em 1998, e seu áudio original de 1958 foi mixado com o de Paula para a Copa).
Mas o que realmente causa estranheza a quem acompanha a carreira da cantora é a ausência de Roberto Carlos e de Taylor Swift no lançamento, já que os duetos com eles foram tão marcantes.
— Eles só não entraram porque a gravadora não liberou, não foi uma questão de artista com artista — diz ela, amenizando a polêmica de um possível veto do Rei: — Muito mais gente querida ficou de fora... Quem sabe não faço um volume dois?
A suposta rixa com Leonardo, depois que a cantora deixou o escritório do sertanejo e montou o seu próprio, ela jura que também nunca existiu. Tanto que o encontro dos dois cantando “Índia” no primeiro DVD de Paula foi resgatado para esse novo trabalho.
— Houve uma distorção das informações na época em que eu saí da Talismã e montei a Jeito de Mato. Foi algo natural, eu segui os mesmos passos dele, que um dia também resolveu criar seu próprio escritório. Nunca tive problema com o Leonardo. Foi tudo uma questão burocrática entre advogados, simplesmente. Não aconteceu nada entre os dois artistas, meu carinho por ele é inabalável — esclarece Paula.
“Encontros pelo caminho” também traz homenagens póstumas a dois grandes artistas brasileiros: Dominguinhos (em “Caminhoneiro”) e Hebe Camargo (em “Tocando em frente”).
— Tenho saudade da Hebe como se a gente tivesse convivido muito. E Dominguinhos era um ser especial, de luz — comenta a cantora, que recheou o novo disco de participações internacionais, com músicas em inglês e em espanhol: — Só que eu canto em português. Fiz cursos de línguas e continuo me aprimorando, mas ainda não tenho domínio total. Estou a caminho disso.
Uma carreira internacional, no entanto, não é meta para Paula Fernandes. Ao menos por enquanto:
— Não estou trabalhando especificamente para isso, mas se acontecer será muito bem-vindo. Nunca vou abandonar o Brasil! Tem tantas cidades que eu ainda não conheço, tantos lugares aqui para levar o meu show!
Fã assumida do rock ‘n’ roll do Metallica, a cantora pop-sertaneja se diz empolgada também com a vinda do Foo Fighters ao Brasil no início do ano que vem:
— Eu sou muito eclética para música. Quem sabe não surge um novo dueto aí? Nada é impossível! O céu é o limite e eu estou preparando as asinhas... (risos)
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