ELIMINATÓRIAS
Não bastasse mais uma eliminação vexatória da seleção brasileira,
desta vez na Copa América, o futebol nacional sofreu mais uma derrota
nesta segunda-feira. A Conmebol anunciou que o Brasil e as outras
seleções só poderão ter, no máximo, duas sedes para as Eliminatórias
Sul-Americanas para a Copa do Mundo de 2018. Com isso, o país não poderá
usar ao menos dez das 12 arenas construídas ou reformados para a Copa
do Mundo a um custo total de mais de 8 bilhões de reais.
A cidade favorita a receber os jogos da seleção brasileira é o Rio
de Janeiro, pela proximidade com a Granja Comary, em Teresópolis,
tradicional local dos treinamentos da seleção. O Maracanã, que não foi
usado pela seleção na Copa mas sediou a final do evento, parece ser a
opção mais óbvia, mas o Engenhão também está disponível. As outras
capitais que estão na disputa são São Paulo, Belo Horizonte, Brasília,
Fortaleza e Salvador. A determinação da Conmebol exige que os estádios
escolhidos estejam próximos dos aeroportos internacionais para facilitar
o acesso dos torcedores.
Os países mais afetados pela nova determinação são Brasil e
Venezuela, que costumam revezar as sedes de suas partidas – em momentos
conturbados, o Brasil joga no Nordeste, pelo clima quente e pelo maior
apoio da torcida. Bolívia, Chile, Equador, Paraguai, Peru e Uruguai
jogam sempre em suas respectivas capitais. A Argentina só atuou em duas
das oito partidas das Eliminatórias fora da capital Buenos Aires e a
Colômbia, por sua vez, costuma jogar em Barranquilla.
A tabela para a próxima edição das Eliminatórias será divulgada no
dia 25 de julho em sorteio na cidade russa de São Petersburgo. A América
do Sul possui quatro vagas diretas e uma para disputa da repescagem
para o Mundial da Rússia.
Fonte: Veja
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