quarta-feira, 1 de julho de 2015

Servidores da Ufersa avaliam proposta de reajuste do Governo Federal‏. Os servidores, que estão em greve desde o dia 29 de maio, reivindicam um realinhamento de 27%

DEBATE
Foto: Divulgação
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Docentes da Universidade Federal Rural do Semi-Árido (Ufersa) se reúnem amanhã, a partir das 10h , para uma assembleia geral, onde irão avaliar a contraproposta de reajuste salarial oferecida pelo Governo Federal. Os servidores, que estão em greve desde o dia 29 de maio, reivindicam um realinhamento de 27%. O Encontro será realizado no auditório do DCEN, na Ufersa.

A proposta do Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão (MPOG), apresentada na última quinta-feira (25), firma o reajuste em 21,3%, escalonado no período de quatro anos. De acordo com o MPOG, no primeiro ano, o reajuste seria de 5,5% – nos demais seria, em ordem, de 5%, 4,75% e 4,5%.

O diretor da Associação dos Docentes da Ufersa (Adufersa), Thiago Arruda, destacou a importância da participação dos professores na assembleia. Para ele, a proposta do Governo Federal é fruto da pressão do movimento grevista e é um primeiro passo rumo ao entendimento entre as partes.

“A assembleia desta quarta-feira será fundamental, pois avaliará a primeira proposta efetiva do governo ao movimento, depois de muita pressão. O Comando Nacional de Greve apontou a necessidade de uma rodada de assembleias para avaliar a proposta. O fórum dos servidores federais avaliou negativamente a proposição, por estar situada abaixo da previsão de inflação, mas cabe aos professores em assembleia se posicionarem sobre a questão”, explicou o diretor.

Durante a reunião com o Governo Federal, em Brasília, o presidente do Sindicato Nacional do Docentes das Instituições de Ensino Superior (Andes-SN) Paulo Rizzo, mostrou o desagrado e rechaço à proposta apresentada. De acordo com o sindicalista o valor oferecido está bem abaixo da expectativa da inflação no país.

DEBATE
Na manhã de hoje, o comando de greve da Ufersa, participou do seminário “O quadro atual da UFERSA”, que contou com a participação de membros da Reitoria, chefes de departamentos e diretores dos campi, e discutiu questões administrativas da Universidade, o andamento das obras e os impactos das medidas de restrição orçamentária do Governo Federal na instituição.

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