O presidente nacional do Democratas, José Agripino (RN), classificou o
anúncio de que o governo federal estuda cortar dez dos 39 ministérios
até setembro como “uma medida atrasada e feita sob pressão, não por
convicção”. “O problema deste governo é que ele não age por convicção,
só age sob pressão. Dez ministérios a menos dariam credibilidade a Dilma
se ela tivesse tomado esta atitude antes de assumir a Presidência. A
medida agora, que se adotada será bem-vinda, não dará ‘selo de
qualidade’ ao governo até porque o que é feito sob pressão não recupera
credibilidade”, afirmou o senador potiguar.
Em entrevista coletiva no Palácio do Planalto, nesta segunda-feira (24),
o ministro do Planejamento, Nelson Barbosa, disse que a redução das
pastas faz parte de uma reforma administrativa que envolve ainda a
redução de cargos comissionados e secretarias para melhorar a “gestão
pública”. O anúncio foi feito após reunião de coordenação política, que
contou com a presença da presidente Dilma Rousseff. Atualmente, segundo
informações divulgadas pela imprensa, o número de cargos comissionados é
de cerca de 22 mil pessoas. Apesar do anúncio de cortes, o ministro
afirmou que o governo ainda não decidiu quais serão os ministérios
cortados.
Fonte:Robson Pires
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