O avião russo que caiu sábado, (31) no Sinai, com 224 pessoas a bordo, se despedaçou no ar antes de atingir o solo, disse hoje (1º) o responsável pela investigação das autoridades russas. "A ruptura ocorreu no ar e os fragmentos estão espalhados por uma área de cerca de 20 quilómetros quadrados", afirmou Viktor Sorotchenko, diretor do Comité Intergovernamental de Aviação (MAK). Segundo ele, ainda é cedo para quaisquer conclusões.
STR/Agência LusaOs fragmentos estão espalhados por uma área de cerca de 20 quilómetros quadrados
Especialistas internacionais começaram hoje a investigação da queda do avião na Península de Sinai, no Egito, com as equipas de resgate a ampliarem a sua busca por vítimas desaparecidas. O Presidente Abdel Fattah al-Sissi pediu para que se aguarde o resultado da investigação, de modo a determinar a causa do acidente. Pelo Twitter, o grupo jihadista Estado Islâmico (IS) assumiu a responsabilidade sobre a queda do Airbus 321.
"Vamos deixar os especialistas determinarem a causa da queda do avião, porque é objeto de um estudo técnico extenso e complicado", acrescentou al-Sissi.
Os governos do Egito e da Rússia têm minimizado a reivindicação de atentado do Estado Islâmico. De acordo com o primeiro-ministro egípcio Sharif Ismail, os especialistas haviam confirmado que os jihadistas não podiam derrubar o avião Airbus 321, porque voava a uma altitude de 30 mil pés (9 mil metros). Para o ministro dos Transportes russo, Maxim Sokolov, a reivindicação "não pode ser considerada precisa".
No local do acidente, ao Norte do Sinai, na área de Wadi al-Zolomat, numerosas partes enegrecidas do avião estão espalhadas por uma vasta área. Um oficial do Exército envolvido nos esforços de busca destacou que as equipas de resgate já recuperaram 163 corpos, incluindo o de uma menina, encontrado a oito quilómetros dos destroços principais.
Dois especialistas de acidentes aéreos da França, onde a Airbus tem sede, estão se deslocando para o Egito, juntamente com seis especialistas da empresa europeia para ajudar a investigação.
Agência Brasil
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