Um novo caso de agressão contra um médico em exercício da sua
profissão foi registrado no Rio Grande do Norte. No fim da manhã de
ontem (28), um homem de 65 anos, ainda não identificado, desferiu um
soco no rosto do médico plantonista, que o NOVO identificou como sendo
Luiz Gonzaga Menguita da Costa, de 57 anos, nas dependências do Hospital
Municipal de Goianinha.
De acordo com o chefe de operações da Polícia Civil do município distante 54 km de Natal, Renato Dias, a agressão aconteceu após o médico pedir para que o senhor de 65 anos esperasse a sua vez de ser atendido. O agressor, por sua vez, havia se queixado de fortes dores no peito, que já perduravam desde a noite passada, e solicitava urgência no atendimento.
“O médico disse que se ele estava com dor desde ontem, devia ter ido ao hospital na noite passada [no domingo] e que ele esperasse para ser atendido na sua vez. Foi ai que o idoso deu um soco na boca do médico”, contou Renato Dias. Após a agressão, seguranças do hospital foram acionados para apaziguar a situação e evitar maiores tumultos no interior da unidade de saúde. A Polícia Militar chegou em seguida.
Alegando dores, o idoso, que ainda não teve sua identidade revelada, foi socorrido pelo Serviço de Atendimento Médico de Urgência (SAMU) de Goianinha e conduzido ao Hospital Regional Deoclécio Marques, em Parnamirim, onde recebeu atendimento.
O médico agredido prestou depoimento na Delegacia Civil de Goianinha e, posteriormente, foi liberado. Ainda segundo Renato Dias, o agressor deve responder judicialmente por agressão, lesão corporal e atentado ao pudor.
O caso será entregue a Promotoria de Justiça de Goianinha. “Vamos aguardar o acusado prestar depoimento, realizar exame de corpo de delito e, em seguida, entregar o caso à Justiça”, informou Renato.
Esse é o segundo caso registrado de agressão contra profissionais de medicina em menos de um mês no estado. No último dia 4, o administrador Guilherme Faria agrediu o também médico plantonista Antônio Andrade no posto de saúde de Tibau do Sul, no litoral sul do Rio Grande do Norte.
O caso teve grande repercussão na internet depois que um vídeo da agressão começou a ser compartilhado no Facebook e chegou até os veículos de comunicação do estado.
Por decisão judicial, Guilherme está impedido de deixar a sua cidade por um período maior do que sete dias sem que a justiça seja notificada. O administrador pode responder por até quatro crimes.
Procurado pelo NOVO, o Conselho Regional de Medicina do Estado (CRM-RN) não se posicionou sobre o caso recente. Segundo a recepcionista da entidade, o CRM está em período de recesso e só voltará às atividades normais a partir da segunda semana de janeiro, quando responderá solicitações da imprensa.
O Conselho, todavia, já havia solicitado maior segurança para os profissionais de saúde que atendem na rede pública estadual logo após o incidente envolvendo Guilherme Mendes e o médico Antônio Andrade.
O NOVO também tentou entrar em contato com a Secretaria de Saúde de Goianinha para maiores esclarecimentos, mas nossas ligações não foram atendidas. Também buscamos informações com o Hospital de Goianinha, mas as funcionarias da unidade não quiseram falar sobre o assunto.
Já a Polícia Civil da cidade preferiu não divulgar nem confirmar o nome do médico sob a alegação de que o profissional pediu para que sua identidade fosse preservada.
por:NOVO
De acordo com o chefe de operações da Polícia Civil do município distante 54 km de Natal, Renato Dias, a agressão aconteceu após o médico pedir para que o senhor de 65 anos esperasse a sua vez de ser atendido. O agressor, por sua vez, havia se queixado de fortes dores no peito, que já perduravam desde a noite passada, e solicitava urgência no atendimento.
“O médico disse que se ele estava com dor desde ontem, devia ter ido ao hospital na noite passada [no domingo] e que ele esperasse para ser atendido na sua vez. Foi ai que o idoso deu um soco na boca do médico”, contou Renato Dias. Após a agressão, seguranças do hospital foram acionados para apaziguar a situação e evitar maiores tumultos no interior da unidade de saúde. A Polícia Militar chegou em seguida.
Alegando dores, o idoso, que ainda não teve sua identidade revelada, foi socorrido pelo Serviço de Atendimento Médico de Urgência (SAMU) de Goianinha e conduzido ao Hospital Regional Deoclécio Marques, em Parnamirim, onde recebeu atendimento.
O médico agredido prestou depoimento na Delegacia Civil de Goianinha e, posteriormente, foi liberado. Ainda segundo Renato Dias, o agressor deve responder judicialmente por agressão, lesão corporal e atentado ao pudor.
O caso será entregue a Promotoria de Justiça de Goianinha. “Vamos aguardar o acusado prestar depoimento, realizar exame de corpo de delito e, em seguida, entregar o caso à Justiça”, informou Renato.
Esse é o segundo caso registrado de agressão contra profissionais de medicina em menos de um mês no estado. No último dia 4, o administrador Guilherme Faria agrediu o também médico plantonista Antônio Andrade no posto de saúde de Tibau do Sul, no litoral sul do Rio Grande do Norte.
O caso teve grande repercussão na internet depois que um vídeo da agressão começou a ser compartilhado no Facebook e chegou até os veículos de comunicação do estado.
Por decisão judicial, Guilherme está impedido de deixar a sua cidade por um período maior do que sete dias sem que a justiça seja notificada. O administrador pode responder por até quatro crimes.
Procurado pelo NOVO, o Conselho Regional de Medicina do Estado (CRM-RN) não se posicionou sobre o caso recente. Segundo a recepcionista da entidade, o CRM está em período de recesso e só voltará às atividades normais a partir da segunda semana de janeiro, quando responderá solicitações da imprensa.
O Conselho, todavia, já havia solicitado maior segurança para os profissionais de saúde que atendem na rede pública estadual logo após o incidente envolvendo Guilherme Mendes e o médico Antônio Andrade.
O NOVO também tentou entrar em contato com a Secretaria de Saúde de Goianinha para maiores esclarecimentos, mas nossas ligações não foram atendidas. Também buscamos informações com o Hospital de Goianinha, mas as funcionarias da unidade não quiseram falar sobre o assunto.
Já a Polícia Civil da cidade preferiu não divulgar nem confirmar o nome do médico sob a alegação de que o profissional pediu para que sua identidade fosse preservada.
por:NOVO
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