A Procuradoria-Geral de Justiça (PGJ) solicitou ao Tribunal do
Justiça do Rio Grande do Norte (TJRN) autorização para abertura de
Procedimento Investigatório Criminal (PIC) em relação ao fato envolvendo
o deputado estadual Ricardo Motta, que foi alegado no interrogatório de
Gutson Johnson Giovany Reinaldo Bezerra na Ação Penal referente à
Operação Candeeiro.
A informação foi confirmada
pelo promotor Paulo Batista Lopes Neto, da Promotoria de Defesa do
patrimônio Público. Para ele, isso prejudica o andamento das
investigações, por conta da questão de foro privilegiado que o deputado
possui.
O pedido foi feito após o
depoimento de Gutson Reinaldo ter sido encaminhado ao procurador-geral
de Justiça, Rinaldo Reis Lima, para que sejam avaliadas possíveis
evidências que possam provocar abertura de investigação e processo
contra agentes públicos com foro privilegiado.
Durante
o depoimento ao juiz titular da 6ª Vara Criminal de Natal, Guilherme
Newton Pinto, o réu afirmou que repassava 60% dos valores desviados ao
deputado estadual Ricardo Motta.
Ainda de acordo
com o Ministério Público, a Promotoria de Defesa do Patrimônio Público
irá instaurar uma investigação específica para apurar a conduta
criminosa de um possível servidor citado durante audiência de instrução
Ele teria destruído provas e vazado informações da investigação para os
acusados. Gutson disse que sabia da operação pelo menos um mês antes de
ser preso.
Em nota oficial emitida ainda na
segunda-feira (22), o deputado Ricardo Motta negou qualquer envolvimento
com Gutson e com o esquema investigado pela operação Candeeiro. E se
colocou à disposição da Justiça.
por:NOVO
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