“O que estamos vivendo são atos de terrorismo sim. Esses atos visam amedrontar toda a população e acuar as autoridades. Essas pessoas não querem obter lucro econômico, mas sim amedrontar. Não é um grupo terrorista, mas são pessoas que estão fazendo atos de terror”, afirmou o secretário. Para ele, os atos de violência diminuirão à medida que se interromper a comunicação entre presos e bandidos do lado de fora das penitenciárias.
A noite desta segunda-feira foi a terceira de atentados ordenados por facções criminosas no Rio Grande do Norte. O governo de Robinson Lima (PSD) acredita que as ações criminosas são uma retaliação à instalação de bloqueadores de celular na Penitenciária de Parnamirim, uma das maiores do Estado. A principal organização que está por trás dos ataques é chamada de Sindicato do Crime.
Apesar do número de ataques e da necessidade de apelar à ajuda das Forças Armadas, o secretário disse na coletiva que a facção “ainda é uma entidade em formação”. A pedido do governador potiguar e com a autorização do presidente interino, Michel Temer (PMDB), o Exército enviará 1.000 homens ao Estado, vindos também de quartéis em Pernambuco e Paraíba, e 200 da Marinha, todos baseados no Rio Grande do Norte.
Já foram registradas ocorrências de disparos contra delegacias, depredações de prédios públicos e barricadas de fogo montadas na via de acesso ao aeroporto Internacional Augusto Severo, em São Gonçalo do Amarante, na Grande Natal. Até agora foram presas 61 pessoas e há o registro de apenas um ferido — um motorista de ônibus que sofreu queimaduras nos braços e nas pernas.
Segundo o governo do Rio Grande do Norte, um dos principais mandantes dos atentados foi preso na tarde de domingo. João Maria dos Santos de Oliveira, de 32 anos, foi detido com 300.000 reais em dinheiro vivo e com 70 celulares em um condomínio de luxo em Parnamirim, na Grande Natal.
por:Veja.com
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