domingo, 4 de junho de 2017

Atentado em Londres deixa ao menos 7 mortos e 48 feridos. Comissária-chefe de Polícia da Scotland Yard confirmou que os três terroristas suspeitos de fazer o ataque foram abatidos

ATENTADOS
 Londres
 London Bridge, cartão-postal de Londres, foi fechada após uma van atropelar pedestres - 03/06/2017 (Hannah McKay/Reuters)

A comissária-chefe de Polícia da Scotland Yard, Cressida Dick, elevou neste domingo para sete o número de vítimas fatais nos dois ataques de sábado à noite na região da London Bridge. Cressida confirmou que os três suspeitos pelo atentado foram abatidos oito minutos depois de a polícia receber a primeira ligação de emergência. Segundo a última informação da Scotland Yard, 48 pessoas foram hospitalizadas.

Na noite deste sábado, uma van acelerou sobre os pedestres na London Bridge. O veículo então seguiu para o Borough Market, uma espécie de centro de produtos alimentícios e lazer, onde três homens deixaram o carro e esfaquearam os passantes. Os três suspeitos foram mortos em confronto com a polícia.

Um terceiro incidente, um esfaqueamento na área de Vauxhall, próxima da London Bridge, também foi reportado, mas foi considerado um ato isolado, sem relação com os outros dois ataques.

A área onde aconteceram os ataques continua cercada pela polícia, que pediu aos londrinos que evitem o local neste domingo. Cressida pediu para as pessoas que vivem dentro do perímetro protegido e que estavam em suas casas no momento do incidente permaneçam nelas por enquanto.

A Scotlad Yard aumentou o número de patrulhas em diversos pontos da cidade e posicionou “um grande número de agentes” na região da London Bridge.

A comissária-chefe da polícia pediu aos londrinos e aos turistas que estão na capital britânica que “mantenham a calma”, ao mesmo tempo em que destacou a necessidade de “permanecerem vigilantes e informar qualquer ação suspeita”.

A maioria dos partidos políticos suspendeu a campanha eleitoral, mas a primeira-ministra Theresa May afirmou que ela seria retomada na segunda-feira e que a eleição geral para o Parlamento, marcada para quinta, não sofreria alterações.

(Com EFE)

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