BRASIL, POLÍTICA
E assim vai a Justiça brasileira, ao sabor da mídia, tocando sua
harpa no incêndio que consome o a democracia brasileira e que, na falta
dela, sabemos bem o que irá deixar.
Depois de terem conduzido ao poder, com o impeachment, alguém que, em
condições normais, jamais chegaria lá, agora partem não só para sua
destruição como para de todas as estruturas políticas brasileiras.
A turma da extrema direita regojiza-se diante das informações publicadas na revista Piauí de que, antes de deixar a Procuradoria geral da República, em três meses, Rodrigo Janot estaria disposto a um sprint final detonando inquéritos em todas as direções.
O saldo de tudo isso são empresários, com multas ou penas mais ou
menos brandas, mas todos – ou quase todos – ricos e soltos, uma economia
em ruínas, zero de moralização dos negócios públicos – ou não rodariam
malas a granel – e uma situação político-institucional de republiqueta
do Caribe nos anos 30.
E, quando Janot deixar a Procuradoria, em lugar da continuidade de um
procurador independente, vamos ter alguém escolhido – se Temer não
sair antes – a dedo podre, que não será indicado e menos ainda aprovado
pelo Senado se não for com a missão de secar a inundação de seu
antecessor, uma espécie de madame de Pompadour, com o seu d’aprés nous, le déluge.
(Por Fernando Brito/Tijolaço.com.br)
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