BRASIL, POLÍTICA
Luiz Marinho (Foto: Agência Brasil)
O ex-prefeito de São Bernardo do Campo e presidente do
diretório estadual do PT em São Paulo Luiz Marinho (PT) tornou-se réu
pela segunda vez, acusado de fraude e falsidade ideológica na licitação
para as obras do Museu do Trabalho e do Trabalhador, também conhecido
como Museu do Lula, em São Bernardo do Campo.
A Justiça também
aceitou a denúncia contra três ex-secretários de sua gestão e o
tesoureiro de sua campanha eleitoral em 2008, além de outras 11 pessoas
investigadas na Operação Hefesta, que revelou uma série de fraudes
envolvendo a obra planejada para ser uma homenagem ao sindicalismo na
cidade, que foi o berço político do PT e do ex-presidente Lula.
A
primeira denúncia foi apresentada em julho e apontava desvios e fraudes
na fase de concepção do projeto. Agora a acusação envolve a licitação
para a construção do prédio, que, segundo os investigadores, foi
direcionada para empreiteiras que foram favorecidas na gestão de Marinho
em troca das doações que fizeram para sua campanha eleitoral.
Para
a força-tarefa da Hefesta, houve desvios em todas as etapas do
empreendimento. “Há provas de que a concepção, a construção, o
gerenciamento e a fiscalização das obras já estavam previamente
destinados a um grupo de empresários, de modo que todos os procedimentos
licitatórios [em cada uma daquelas etapas] foram burlados,
indevidamente dispensados ou fraudados, de modo a atingir aquele
desiderato”, aponta a denúncia.
Por meio de sua
assessoria, Marinho informou que “tem absoluta convicção da lisura do
processo de licitação e obra do Museu do Trabalho e do Trabalhador”.
(MateusCoutinho/Época)
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