quarta-feira, 1 de novembro de 2017

Wesley Batista diz que, por estar preso, precisa de mais tempo para complementar delação. O prazo, segundo ele, é para passar informações sobre “mensalinho” pago no Ministério da Agricultura

VEM MUITO MAIS POR AÍ
 Wesley Batista (Foto:  Silvia Costanti / Valor)
 Wesley Batista (Foto: Silvia Costanti / Valor)

A exemplo dos delatores Joesley Batista e Ricardo Saud, o também colaborador Wesley Batista recorreu ao Supremo Tribunal Federal (STF) para que seja suspenso o prazo dado a ele para complementar as informações do acordo firmado com a Procuradoria-Geral da Repúlica. De acordo com a defesa de Wesley, o fato de estar preso o impede de providenciar os documentos que se comprometeu a entregar sobre o Anexo 24. O anexo trata do pagamento de um “mensalinho” de até R$ 20 mil a fiscais do Ministério da Agricultura, para que os beneficiários da propina flexibilizassem a aplicação de regras sanitárias contra a JBS, uma das empresas do grupo J&F. O ministro Edson Fachin pediu à procuradora-geral da República, Raquel Dodge, um parecer sobre a argumentação do empresário.

Wesley está preso desde o mês passado, acusado de comandar transações do grupo empresarial no mercado financeiro explorando o fato de que negociava uma delação com o Ministério Público Federal.

(MarceloRocha/Época)

Nenhum comentário:

Postar um comentário