"Como consequência das desordens ocorridas hoje em vários postos de controle no departamento de Norte de Santander, causados pela tentativa pacífica de entregar ajuda humanitária à Venezuela, o presidente decidiu fechar os postos de controle nos dias 24 e 25 de fevereiro", disse Kruger em uma mensagem de vídeo publicada na conta do Twitter do Serviço de Migração.
De acordo com Kruger, essas medidas visam avaliar os danos causados pelo governo do presidente venezuelano Nicholas Maduro às infraestruturas. Além disso, é necessário compreender que medidas devem ser tomadas para que "em 26 de fevereiro a fronteira funcione em regime normal".
No sábado (23), a oposição venezuelana tentou fazer entrar na Venezuela ajuda humanitária que estava estocada nas regiões fronteiriças nos últimos dias, desafiando a recusa do governo legítimo em permitir sua entrada.
Durante a chegada, vários caminhões com ajuda foram queimados na fronteira com a Colômbia, enquanto quatro pessoas foram mortas e outras 24 ficaram feridas na fronteira com o Brasil, segundo a organização não-governamental venezuelana Fórum Criminal. A oposição, por sua vez, relatou sobre cerca de 40 feridos na fronteira com a Colômbia.
O presidente venezuelano Nicolás Maduro se recusou a autorizar a entrega não autorizada de ajuda, dizendo que isso é uma manobra para derrubar seu governo.
O vice-presidente venezuelano Delcy Rodriguez, por sua vez, lembrou que, de acordo com o Direito Internacional Humanitário, a ajuda humanitária é fornecida em caso de desastres naturais, conflitos armados e guerra. Segundo Rodriguez, as alegações sobre a atual crise humanitária no país destinam-se a justificar uma invasão da Venezuela, mas o povo não permitirá isso.
(via: .Sputnik News)
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