CRISE NA VENEZUELA
Chanceleres Grupo de Lima - CancilleriaPeru/Direitos Reservados
Sob tensão e em clima de guerra, presidentes, vice-presidentes e
chanceleres de 14 países, entre eles o Brasil, e mais os Estados Unidos
se reúnem hoje
(25), em Bogotá, na Colômbia. O presidente da Colômbia, Iván Duque,
coordena o encontro com o Grupo de Lima e o vice-presidente dos Estados
Unidos, Mike Pence, para discutir o acirramento da crise na Venezuela.
Na reunião, Pence deve propor a imposição de novas sanções contra o
governo do presidente venezuelano, Nicolás Maduro. Para o governo
brasileiro, é fundamental que mais países reconheçam o governo interino
de Juan Guaidó como legítimo, de acordo com nota divulgada ontem (24) pelo Itamaraty.
Pelo Twitter, na sua conta pessoal, Pence afirmou que o esforço,
durante a reunião em Bogotá, será para garantir liberdade e democracia
para os venezuelanos. “Expressar solidariedade com os líderes regionais
pela liberdade e contra Maduro. Encontro com o presidente colombiano
Ivan Duque e o único presidente legítimo da Venezuela, Juan Guaidó. É
hora de uma Venezuela livre e democrática.”
Brasileiros
Na reunião, o Brasil será representado pelo vice-presidente da
República, Hamilton Mourão, e o ministro das Relações Exteriores,
Ernesto Araújo. Ambos viajaram ontem
e, nos últimos dias, Araújo esteve em Pacaraima (RR) e na fronteira da
Colômbia. Em nota, o governo brasileiro repudiou os atos de violência
tanto nas áreas próximas ao Brasil quanto na colombiana.
Araújo se reuniu com Guaidó e os presidentes da Colômbia, do Chile,
Sebastián Piñera, e do Paraguai, Mario Abdo, na fronteira com a
Venezuela. Eles acompanharam a organização da ajuda humanitária
internacional para a população venezuelana.
Especial
O presidente interino, Juan Guaidó, também participará da reunião em Bogotá. Ele chegou ontem
(24) à capital colombiana. Será a primeira vez, na história recente,
que um integrante venezuelano participará de reunião com o Grupo de
Lima, segundo o Ministério das Relações Exteriores da Colômbia.
De acordo com a chancelaria colombiana, entre os objetivos da reunião
está a aprovação de uma declaração conjunta que contribuirá para
continuar criando as “condições para a liberdade e a democracia na
Venezuela”.
Solidariedade
Há dois dias, o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump,
participou de um evento público em que defendeu a legitimidade de
Guaidó, criticou a gestão de Maduro e demonstrou preocupação com a grave
crise humanitária e o esforço internacional para conter as dificuldades
da população venezuelana.
Ontem
(24), pelo segundo dia consecutivo, houve registros de violência nas
fronteiras da Venezuela com o Brasil e a Bolívia. Também há informações
de vítimas e deserções de militares, antes aliados a Maduro.
(Por
Agência Brasil)
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