O atacante Lucas Pratto, do River Plate, comemora o segundo gol marcado pelo time na partida contra o Athletico Paranaense, pela final da Recopa Sul-Americana, em Buenos Aires (Agustin Marcarian/Reuters/Reuters)
Campeão da Libertadores no ano passado em uma histórica decisão contra o Boca Juniors, o River Plate conquistou mais um título nesta quinta-feira, 30, dessa vez da Recopa Sul-Americana. Com dois gols no fim do segundo tempo, derrotou o Athletico Paranaense por 3 a 0 e assegurou a taça, após perder o duelo de ida, na Arena da Baixada, por 1 a 0.
A derrota confirmou a dificuldade que o Athletico vem tendo quando atua como visitante nesta temporada. Longe de Curitiba, perdeu os três jogos que fez na fase de grupos da Libertadores e somou apenas um ponto nos três duelos que disputou fora no Campeonato Brasileiro.
Com o sonho perdido de faturar a Recopa, o Athletico agora volta as suas atenções para Brasileirão, pois no domingo receberá o Fluminense na Arena da Baixada, pela sétima rodada – com campanha irregular, o time é o 12º colocado com sete pontos.
O jogo
Atuando em casa e precisando reverter a vantagem do Athletico, o River Plate demorou para se impor no lotado Monumental de Nuñez, que teve um início de duelo truncado, com muitas faltas. E o primeiro lance de perigo foi surgir aos 13 minutos, quando Borré se movimentou bem na grande área, recebeu passe no lado direito e acertou a trave.O lance não serviu para abrir o placar, mas representou uma mudança no jogo, que se tornou mais aberto, com o River Plate tentando pressionar o Athletico, que não abdicava do ataque. Assim, o time argentino quase marcou aos 22, não fosse a defesa difícil de Santos na finalização de Pratto. E também teve boa chance aos 27, em finalização de Enzo Pérez, que passou por cima do gol. Apesar disso, a oportunidade mais clara do primeiro tempo foi do Athletico, aos 30, quando Roni, dentro da área, girou e acionou Lucho, que bateu em cima de Armani.
O restante da etapa inicial, aliás, foi de atuação mais segura do Athletico, que conseguiu levar o 0 a 0 para o intervalo. O cenário não se alteraria tanto no começo do segundo tempo, com o time paranaense se defendendo bem. Só que o River conseguiria abrir o placar após decisão da arbitragem com o auxílio do VAR. Foi aos 18 minutos, depois de a bola explodir no braço de Lucho na grande área. Na cobrança do pênalti, Santos defendeu o chute de Ignacio Fernández, que ainda tocou na trave e sobrou no rebote para o camisa 10 empurrar às redes.
O gol deixou o Athletico ainda mais acuado, especialmente por não valorizar a posse de bola e nem ser perigoso nos contra-ataques. O time paranaense, porém, conseguiu escapar de sofrer o segundo gol. E a partir de alterações realizadas por Tiago Nunes e da mudança de postura, trocando passes na intermediária, quase empatou o jogo aos 34, em chute de longe de Renan Lodi. E também aos 42, com Léo Cittadini.
Só que o River conseguiu marcar no fim, em uma trama rápida. Aos 45 minutos, Pratto recebeu passe dentro da área às costas de Léo Pereira e chutou para as redes, fazendo 2 a 0. E ainda saiu um terceiro gol, aos 49, quando Armani deu chutão, Paulo André perdeu o tempo da bola e não conseguiu fazer o corte, deixando a bola livre para Matias Suárez, que bateu, tirando de Santos, para fazer 3 a 0, sacramentando o título da Recopa.
FICHA TÉCNICA
RIVER PLATE 3 X 0 ATHLETICO-PRRIVER PLATE – Armani; Montiel, Lucas Martínez, Pinola e Angileri (Mayada); Enzo Pérez, Ponzio, Palacios (De La Cruz) e Ignacio Fernández; Borre (Matias Suárez) e Lucas Pratto. Técnico: Marcelo Gallardo.
ATHLETICO-PR – Santos; Jonathan, Léo Pereira, Paulo André e Renan Lodi; Bruno Guimarães, Lucho González (Léo Cittadini) e Wellington; Nikão (Marcelo Cirino), Rony e Marco Ruben. Técnico: Tiago Nunes.
GOLS – Ignacio Fernández, aos 18, Lucas Pratto, aos 45, e Matias Suárez, aos 49 minutos do segundo tempo.
ÁRBITRO – Roberto Tobar (Chile).
CARTÕES AMARELOS – Lucho González, Lucas Martínez, Montiel, Bruno Guimarães, Renan Lodi e Wellington.
RENDA E PÚBLICO – Não disponíveis.
LOCAL – Monumental de Nuñez, em Buenos Aires (Argentina).
(Por Estadão Conteúdo)
Nenhum comentário:
Postar um comentário