sexta-feira, 31 de maio de 2019

Deputados se empurram com a cabeça e podem ir para o Conselho de Ética. Coordenador de campanha de Bolsonaro no Nordeste, Julian Lemos (PB) se envolveu em confusão com Expedito Netto (PSD-RO) no plenário da Câmara

TROCA DE EMPURRÕES NA CÂMARA
 
 Imbróglio começou quando Lemos deu um empurrão no deputado Edmilson Rodrigues (PSOL-PA). Expedito Netto foi repreender verbalmente o colega do PSL, que reagiu (TV Câmara/Reprodução)

O deputado federal Julian Lemos (PSL-PB), que também foi coordenador da campanha presidencial de Jair Bolsonaro no Nordeste, e o seu colega de Câmara Expedito Netto (PSD-RO) protagonizaram um “empurra-empurra” com a cabeça no plenário da Casa. Netto disse que vai denunciar o colega ao Conselho de Ética da Casa, que tem a prerrogativa de recomendar a cassação do mandato do pesselista.

O imbróglio começou quando Lemos deu um empurrão no deputado Edmilson Rodrigues (PSOL-PA). Expedito Netto foi repreender verbalmente o colega do PSL, que revidou o jogando para trás com a cabeça.

Nas redes sociais, o deputado Alexandre Frota (PSL-SP), ao comentar o fato, perguntou se o deputado Expedito Netto vai responder, no Conselho de Ética da Câmara, pelas “agressões verbais recentemente dirigidas a deputada Geovania de Sá (PSDB-SC), quando disse, aos gritos, que ela era fraca e incompetente”.

Nas redes sociais, o deputado Alexandre Frota (PSL-SP), ao comentar o fato, perguntou se o deputado Expedito Netto vai responder, no Conselho de Ética da Câmara, pelas “agressões verbais recentemente dirigidas a deputada Geovania de Sá (PSDB-SC), quando disse, aos gritos, que ela era fraca e incompetente”.

A deputada afirmou que também levará o caso ao Conselho de Ética. Procurado por VEJA, Julian Lemos não se manifestou até a publicação desta reportagem.

Em nota enviada a VEJA, o deputado Julian Lemos afirma que “membros da oposição ao governo e ele (Deputado Expedito Netto) vinham agredindo verbalmente a deputada Geovânia de Sá, que presidia a sessão. As ofensas chegaram a tal ponto, que até mesmo as deputadas da oposição ao governo saíram em defesa de Geovânia por entender que ali se tratava de agressões que queriam desmerecer a presidente por ser mulher”.

O parlamentar também diz que se aproximou de Expedito Netto para exigir respeito. “As imagens não deixam sombra de dúvida da inexistência de agressão física, pois não se percebe naquele momento nenhum movimento brusco por parte de Julian Lemos. Por fim, este episódio deixa claro, que para aqueles que estão contra o progresso do país, vale tudo, até mesmo diminuir uma parlamentar por ser mulher”.



(Com Estadão Conteúdo)

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