TROCA DE EMPURRÕES NA CÂMARA
Imbróglio começou quando Lemos deu um empurrão no deputado Edmilson
Rodrigues (PSOL-PA). Expedito Netto foi repreender verbalmente o colega
do PSL, que reagiu (TV Câmara/Reprodução)
O deputado federal Julian Lemos (PSL-PB), que também foi coordenador da campanha presidencial de Jair Bolsonaro
no Nordeste, e o seu colega de Câmara Expedito Netto (PSD-RO)
protagonizaram um “empurra-empurra” com a cabeça no plenário da Casa.
Netto disse que vai denunciar o colega ao Conselho de Ética da Casa, que
tem a prerrogativa de recomendar a cassação do mandato do pesselista.
O imbróglio começou quando Lemos deu um empurrão no deputado Edmilson
Rodrigues (PSOL-PA). Expedito Netto foi repreender verbalmente o colega
do PSL, que revidou o jogando para trás com a cabeça.
Nas redes sociais, o deputado Alexandre Frota (PSL-SP), ao comentar o
fato, perguntou se o deputado Expedito Netto vai responder, no Conselho
de Ética da Câmara, pelas “agressões verbais recentemente dirigidas a
deputada Geovania de Sá (PSDB-SC), quando disse, aos gritos, que ela era
fraca e incompetente”.
Nas redes sociais, o deputado Alexandre Frota (PSL-SP), ao comentar o
fato, perguntou se o deputado Expedito Netto vai responder, no Conselho
de Ética da Câmara, pelas “agressões verbais recentemente dirigidas a
deputada Geovania de Sá (PSDB-SC), quando disse, aos gritos, que ela era
fraca e incompetente”.
A deputada afirmou que também levará o caso ao Conselho de Ética.
Procurado por VEJA, Julian Lemos não se manifestou até a publicação
desta reportagem.
Em nota enviada a VEJA, o deputado Julian Lemos afirma que “membros
da oposição ao governo e ele (Deputado Expedito Netto) vinham agredindo
verbalmente a deputada Geovânia de Sá, que presidia a sessão. As ofensas
chegaram a tal ponto, que até mesmo as deputadas da oposição ao governo
saíram em defesa de Geovânia por entender que ali se tratava de
agressões que queriam desmerecer a presidente por ser mulher”.
O parlamentar também diz que se aproximou de Expedito Netto para
exigir respeito. “As imagens não deixam sombra de dúvida da inexistência
de agressão física, pois não se percebe naquele momento nenhum
movimento brusco por parte de Julian Lemos. Por fim, este episódio deixa
claro, que para aqueles que estão contra o progresso do país, vale
tudo, até mesmo diminuir uma parlamentar por ser mulher”.
(Com Estadão Conteúdo)
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