terça-feira, 3 de dezembro de 2019

Servidores da Saúde começam greve em Natal. Paralisação começou nesta segunda-feira (2) e afeta todos os serviços da área, segundo o sindicato que representa a categoria.

SERVIÇOS PARALIZADOS
 Servidores da Saúde de Natal fazem manifestação no primeiro dia de greve da categoria, esta segunda-feira (2), na UPA de Cidade da Esperança. — Foto: Mariana Rocha/Inter TV Cabugi
 Servidores da Saúde de Natal fazem manifestação no primeiro dia de greve da categoria, esta segunda-feira (2), na UPA de Cidade da Esperança. — Foto: Mariana Rocha/Inter TV Cabugi

Os servidores da Saúde de Natal começaram uma greve nesta segunda-feira (2). De acordo com o sindicato que representa a categoria, a paralisação afeta todos os setores, com fechamento dos serviços de atenção básica e funcionamento parcial das unidades 24 horas, como as Unidades de Pronto-Atendimento (UPAs) e hospitais.

Segundo o sindicato, todas as unidades de saúde do município de Natal aderiram ao movimento grevista, decidido em assembleia na última quarta-feira (27). Os médicos da rede pública municipal já estavam em greve desde o dia 19 de novembro.

Sobre as reivindicações, o sindicato afirma que a Prefeitura do Natal se nega a receber os representantes da categoria, a aplicar a lei da data-base de reajuste e a implementar direitos como os quinqüênios, mudanças de nível, adicionais, gratificações e decisões judiciais que beneficiam os trabalhadores.

"Além das perdas econômicas, os servidores são obrigados a trabalhar em condições precárias e até improvisadas, sem medicações básicas, sob assédio moral e ameaçados pela violência urbana que adentra as unidades cotidianamente", afirmou a entidade em nota.

Nesta segunda-feira (2), servidores fizeram uma manifestação em frente à UPA de Cidade da Esperança, na Zona Oeste da cidade.  

 Segundo a Prefeitura de Natal, a administração municipal segue avaliando as reivindicações apresentadas por servidores da Saúde. "O prolongado e reconhecido quadro de dificuldades financeiras que atravessa o Poder Público em todo o Brasil, deixa o município do Natal sem margem para assumir novas despesas na área de pessoal, e obriga a aprofundar, até a última instância, a análise de toda e qualquer proposta que demande a aplicação de mais recursos à folha do funcionalismo. Agir de maneira distinta é colocar em risco o compromisso do pagamento de salários de todos os servidores", afirmou em nota. 


(Por G1 RN)

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