ELABORADO PELA CGU E EDUCAÇÃO
Presidente disse que desentendimento entre Guedes e Maia é 'natural' - Marcos Corrêa/PR
Brasília - O presidente Jair Bolsonaro apresentou nesta quinta-feira,
15, iniciativa do governo para a educação básica. Durante a tradicional
transmissão ao vivo semanal, o chefe do Executivo divulgou um kit de
"ética e cidadania" intitulado "Um por todos e todos por um" direcionado
para professores. O material foi produzido pela Controladoria-Geral da
União (CGU) e o Ministério da Educação.
O kit, segundo Bolsonaro,
também tem uma versão digital e uma para os estudantes. O presidente
fez referência ao "kit gay" para comparar com a nova proposta
apresentada. "Que diferença, hein pessoal? Daquele kit de lá trás, vocês
lembram? Aquele que ensinava o que os pais não admitiam. Aquela briga
nossa contra a aquele partido lá de trás que realmente deseducava as
crianças. Agora é diferente", declarou.
O "kit gay" ao qual o
presidente fez referência é um material de combate à homofobia que foi
citado por ele em sua campanha eleitoral, mas que nunca foi comprado
pelo Ministério da Educação (MEC) para ser distribuído nas escolas
públicas.
Durante a live, o presidente lembrou que hoje se comemora o Dia do Professor e citou que também é professor de educação física. Ele destacou que "grande parte do futuro do Brasil" passa pelas mãos dos professores e disse que "a molecada tem que ser melhor instruída"
Na semana passada, Bolsonaro declarou, em evento no Palácio do Planalto, que a operação Lava Jato havia "acabado" porque não há corrupção em seu governo. Ontem, para apoiadores, o mandatário reforçou a fala e afirmou que daria uma "voadora no pescoço" de quem se envolvesse em casos de corrupção no seu governo.
Ao lado do ministro da Justiça e Segurança Pública, André Mendonça, e do ministro da Controladoria-Geral da União (CGU), Wagner Rosário, Bolsonaro sustentou que tenta "fechar os ralos da corrupção que possam estar acontecendo". Ele alegou que não é fácil combater a corrupção porque ela está, na visão do presidente, "enraizada".
Segurança
Bolsonaro acrescentou que jamais colocaria, nas suas palavras, "um elemento como este" em liberdade.
Além de tentar o tempo todo se desvincular do caso envolvendo Rodrigues, o presidente também sustentou na live desta quinta-feira (15) que a investigação em curso no âmbito do STF sobre suposta tentativa de interferência dele na Polícia Federal não teria encontrado provas de que ele teria agido irregularmente. O inquérito foi aberto após acusações do ex-ministro da Justiça Sérgio Moro.
Apesar de falar de Moro com irritação ao abordar esse caso, Bolsonaro afirmou em outro momento da transmissão que o ex-juiz federal "foi brilhante" ao coordenar a transferência de lideranças da facção criminosa Primeiro Comando da Capital (PCC) do Estado de São Paulo para presídios federais.
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