domingo, 25 de outubro de 2020

Centrão tenta convencer Bolsonaro a colocar um político na Saúde. Avaliação é de que a pasta é importante demais para a imagem do governo, mas está sendo conduzida de forma apagada por Eduardo Pazuello

 POLÍTICA  NACIONAL

 Em plena pandemia, era para o Ministério da Saúde ser o melhor marqueteiro do governo. Mas o que ocorre é exatamente o oposto. A Saúde, quando não está apagada, está na página de crises", diz um aliado de Bolsonaro. Cristiano Mariz/VEJA

O centrão quer aproveitar o tropeço de Eduardo Pazuello nessa semana, na novela da vacina da China, para mostrar a Jair Bolsonaro que é hora de “desinflar a bolha militar na Esplanada” e colocar de novo um político de ofício no comando da Saúde.

A avaliação dos caciques partidários é de que a Saúde é um instrumento poderoso demais para ficar limitado pela atuação de um “carregador de piano” como Pazuello, que não teria capacidade de capitalizar para o governo os dividendos políticos de tamanho orçamento e poder da pasta.

“Em plena pandemia, era para o Ministério da Saúde ser o melhor marqueteiro do governo. Mas o que ocorre é exatamente o oposto. A Saúde, quando não está apagada, está na página de crises”, diz um aliado de Bolsonaro.

 

 (Por Robson Bonin/Radar)

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