DISSEMINADA
Oito em cada dez notas de R$ 2 que circulam no comércio de Belo Horizonte estão contaminadas por cocaína.
O estudo foi feito pelo Instituto de Criminalística da Polícia Civil de Minas Gerais, e por alunos do Centro Universitário Una. Das 50 notas coletadas em padarias, lanchonetes e outros estabelecimentos do centro da capital, 43 (86%) apresentaram resíduos do entorpecente.
O percentual se aproxima do índice revelado em outros levantamentos feitos pelo país afora. Um deles, realizado em 2009 pela Universidade de Massachusetts, nos Estados Unidos, identificou rastros de cocaína em 90% do dólar norte-americano e em 80% do real do Brasil (foram analisadas dez notas).
“O dado mostra como a droga, embora pareça invisível para muitos, está presente em nosso ambiente social e cada vez mais pulverizada pelo tráfico”, afirmou o coordenador da pesquisa e chefe do Laboratório de Física e Química Legal do Instituto de Criminalística, Pablo Marinho. Contaminação.
Segundo o pesquisador, a contaminação da nota por cocaína ocorre de três formas: pelo usuário, que usa a nota como canudo para aspirar a droga; pelo traficante, que manipula a droga e o dinheiro recolhido com a venda do produto; e pelo contato de uma cédula com a outra. “Nas duas primeiras possibilidades, a nota tem contato direto com a cocaína, por isso a concentração é maior”, disse.
A média de teor da droga nas cédulas foi de 136 microgramas. “É uma quantidade baixa do ponto de vista toxicológico, mas alta do ponto de vista social. O esperado é que não tivesse nenhum rastro”, ressaltou Marinho.
A concentração não é suficiente para causar reação alguma em quem tem contato com a nota, segundo ele. Em contrapartida, a análise desse teor permite aos pesquisadores traçar o perfil da contaminação. Pelo levantamento, a maioria das notas (35%) tinha de dez a 50 microgramas. Mas algumas chegaram a 200 e 300 microgramas e uma delas apresentou 1,1 miligrama, o que fez a média subir para 136 microgramas.
“Nesses casos, é provável que a droga tenha tido contato direto com a cédula, como no tráfico e no consumo”, explicou o pesquisador, embora ele diga que não há um estudo que aponte qual o nível médio de concentração para cada tipo de contaminação.
Marinho informou que o órgão pretendia analisar notas de outros valores, como R$ 10, R$ 20 e R$ 50, o que acabou não se concretizando. “O usuário prefere cédula de maior valor, por serem mais duras e darem maior sustentação”, completou.
O estudo foi feito pelo Instituto de Criminalística da Polícia Civil de Minas Gerais, e por alunos do Centro Universitário Una. Das 50 notas coletadas em padarias, lanchonetes e outros estabelecimentos do centro da capital, 43 (86%) apresentaram resíduos do entorpecente.
O percentual se aproxima do índice revelado em outros levantamentos feitos pelo país afora. Um deles, realizado em 2009 pela Universidade de Massachusetts, nos Estados Unidos, identificou rastros de cocaína em 90% do dólar norte-americano e em 80% do real do Brasil (foram analisadas dez notas).
“O dado mostra como a droga, embora pareça invisível para muitos, está presente em nosso ambiente social e cada vez mais pulverizada pelo tráfico”, afirmou o coordenador da pesquisa e chefe do Laboratório de Física e Química Legal do Instituto de Criminalística, Pablo Marinho. Contaminação.
Segundo o pesquisador, a contaminação da nota por cocaína ocorre de três formas: pelo usuário, que usa a nota como canudo para aspirar a droga; pelo traficante, que manipula a droga e o dinheiro recolhido com a venda do produto; e pelo contato de uma cédula com a outra. “Nas duas primeiras possibilidades, a nota tem contato direto com a cocaína, por isso a concentração é maior”, disse.
A média de teor da droga nas cédulas foi de 136 microgramas. “É uma quantidade baixa do ponto de vista toxicológico, mas alta do ponto de vista social. O esperado é que não tivesse nenhum rastro”, ressaltou Marinho.
A concentração não é suficiente para causar reação alguma em quem tem contato com a nota, segundo ele. Em contrapartida, a análise desse teor permite aos pesquisadores traçar o perfil da contaminação. Pelo levantamento, a maioria das notas (35%) tinha de dez a 50 microgramas. Mas algumas chegaram a 200 e 300 microgramas e uma delas apresentou 1,1 miligrama, o que fez a média subir para 136 microgramas.
“Nesses casos, é provável que a droga tenha tido contato direto com a cédula, como no tráfico e no consumo”, explicou o pesquisador, embora ele diga que não há um estudo que aponte qual o nível médio de concentração para cada tipo de contaminação.
Marinho informou que o órgão pretendia analisar notas de outros valores, como R$ 10, R$ 20 e R$ 50, o que acabou não se concretizando. “O usuário prefere cédula de maior valor, por serem mais duras e darem maior sustentação”, completou.
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