ELEIÇÕES 2014
Ameaçado de processo pela gravadora do cantor Roberto Carlos, o
candidato Tiririca recuou e tirou do ar a propaganda em que faz paródia
com a música “O Portão”, de autoria do rei e do fiel amigo Erasmo
Carlos.
No lugar, Tiririca colocou uma nova peça publicitária no ar onde compara Brasília e o Congresso Nacional a um carro velho e diz que quer melhorar a sede do poder:
“Ninguém conhece Brasília mais do que eu. Tem alguns podres, alguns amassados, mas funciona. Com toda podridão que tem funciona. Agora, eu quer melhorar Brasília e peço seu voto”, declara o palhaço em jogos de palavras da nova propaganda.
Tiririca ganhou notoriedade na eleição de 2010 dizendo que não sabia o que um deputado federal fazia. Mas que contaria para o povo assim que soubesse. Com esse bordão, conseguiu mais de 1,3 milhão de votos e conseguiu eleger mais três deputados da coligação do PR em São Paulo.
O recordista de votos para deputado federal no Brasil também ajudou a eleger o mensaleiro Valdemar da Costa Neto, que renunciou em outubro de 2013 ao mandato após ser condenado e preso no escândalo do chamado “mensalão”, julgado pelo Supremo Tribunal Federal.
A estratégia de fazer piada com a política é usada mais uma vez pelo PR paulista e Tiririca ocupa a maior parte do horário eleitoral reservado aos candidatos da sigla. A esperança do PR é que ele conquiste novo recorde de votos no Estado e carregue outros companheiros de sigla com ele.
Na nova propaganda, Tiririca diz que cumpre a promessa de, quatro anos depois, contar o que faz um deputado federal e revela que um parlamentar em Brasília “trabalha muito e produz pouco”, frase que repetiu ao longo do mandato aos repórteres do Congresso, sempre que foi questionado sobre o assunto.
Apesar do recuo, Tiririca não deve se safar do processo da gravadora Sony Music / EMI, detentora dos direitos da música de Roberto Carlos.
Apesar da notificação imediata da gravadora logo no primeiro dia de horário eleitoral, o PR e o deputado federal mantiveram a paródia do rei no ar por vários dias.
No entendimento do advogado da gravadora, Tiririca usava a música de Roberto Carlos para obter benefício próprio.
“Se a peça do Tiririca fosse colocada num programa de humor ou de televisão, até poderíamos classificar como paródia. Mas quando ela pressupõe benefício para o candidato, que está manipulando a letra para obter benefício eleitoral, nós entendemos que há uma clara violação de direitos autorais. Além de uma ilação de que o cantor votou em determinado candidato, sem a consulta prévia”, disse na semana passada o advogado José Diamantino, representante da Sony Music / EMI.
No lugar, Tiririca colocou uma nova peça publicitária no ar onde compara Brasília e o Congresso Nacional a um carro velho e diz que quer melhorar a sede do poder:
“Ninguém conhece Brasília mais do que eu. Tem alguns podres, alguns amassados, mas funciona. Com toda podridão que tem funciona. Agora, eu quer melhorar Brasília e peço seu voto”, declara o palhaço em jogos de palavras da nova propaganda.
Tiririca ganhou notoriedade na eleição de 2010 dizendo que não sabia o que um deputado federal fazia. Mas que contaria para o povo assim que soubesse. Com esse bordão, conseguiu mais de 1,3 milhão de votos e conseguiu eleger mais três deputados da coligação do PR em São Paulo.
O recordista de votos para deputado federal no Brasil também ajudou a eleger o mensaleiro Valdemar da Costa Neto, que renunciou em outubro de 2013 ao mandato após ser condenado e preso no escândalo do chamado “mensalão”, julgado pelo Supremo Tribunal Federal.
A estratégia de fazer piada com a política é usada mais uma vez pelo PR paulista e Tiririca ocupa a maior parte do horário eleitoral reservado aos candidatos da sigla. A esperança do PR é que ele conquiste novo recorde de votos no Estado e carregue outros companheiros de sigla com ele.
Na nova propaganda, Tiririca diz que cumpre a promessa de, quatro anos depois, contar o que faz um deputado federal e revela que um parlamentar em Brasília “trabalha muito e produz pouco”, frase que repetiu ao longo do mandato aos repórteres do Congresso, sempre que foi questionado sobre o assunto.
Apesar do recuo, Tiririca não deve se safar do processo da gravadora Sony Music / EMI, detentora dos direitos da música de Roberto Carlos.
Apesar da notificação imediata da gravadora logo no primeiro dia de horário eleitoral, o PR e o deputado federal mantiveram a paródia do rei no ar por vários dias.
No entendimento do advogado da gravadora, Tiririca usava a música de Roberto Carlos para obter benefício próprio.
“Se a peça do Tiririca fosse colocada num programa de humor ou de televisão, até poderíamos classificar como paródia. Mas quando ela pressupõe benefício para o candidato, que está manipulando a letra para obter benefício eleitoral, nós entendemos que há uma clara violação de direitos autorais. Além de uma ilação de que o cantor votou em determinado candidato, sem a consulta prévia”, disse na semana passada o advogado José Diamantino, representante da Sony Music / EMI.
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