quinta-feira, 28 de agosto de 2014

Sem arrastões há duas semanas, Polícia consegue prender quatro suspeitos nesta manhã. Apesar disso, as quadrilhas continuam soltas, situação que pode mudar nos próximos dias

NA COLA
Armas, munições e drogas foram encontradas com a  provável quadrilha, além de diversos produtos eletrônicos. Foto: Divulgação
Armas, munições e drogas foram encontradas com a
provável quadrilha, além de diversos produtos eletrônicos. Foto: Divulgação
Depois de uma onda assustadora de assaltos a estabelecimentos comerciais em Natal, principalmente bares e restaurantes, os criminosos deram uma “trégua” e não realizam os chamados “arrastões” há quase duas semanas, o último foi em um restaurante japonês no dia 13 de agosto. Apesar disso, as quadrilhas continuam soltas, situação que pode mudar nos próximos dias.

“Nessas investigações, é bem complicado fazer qualquer tipo de previsão. O que eu posso falar é que a polícia já identificou quem são essas quadrilhas. O que falta agora é descobrir onde esses criminosos estão escondidos, mas também estamos avançando bem nesse sentido. Além disso, nós também temos que esperar ordens judiciais para realizar as prisões. Para que isso aconteça, nós temos que entregar informações bem detalhadas para a Justiça”, afirmou o delegado Herlânio Cruz, titular da Delegacia de Furtos e Roubos (Defur) e que é a responsável pelas investigações.

Sobre o motivo dessa “parada” que os criminosos deram, Herlânio afirmou ser normal, já que os suspeitos estão percebendo que o cerco contra eles está se fechando. “Nós já estávamos esperando por essa situação. As investigações começaram a avançar e fizemos várias divulgações na mídia. Como a imagem de muitos começou a aparecer, eles ficaram mais receosos em realizar esse tipo de ação. Também realizamos algumas prisões. Tudo isso vai mexendo com essas quadrilhas”.

Questionado se acredita que as mesmas quadrilhas que estavam realizando os arrastões são as mesmas que estão praticando assaltos contra transportes coletivos, o delegado disse acreditar que não existe ligação entre os crimes. “Eu acredita que não são as mesmas quadrilhas. Se formos observar a maneira como eles agem, são bem diferentes. Em vários casos de arrastões, a quadrilhas tinha mais de dois integrantes. Nos roubos aos ônibus, geralmente, são duas pessoas apenas”.

Em entrevista recente para o Jornal de Hoje, Herlânio já tinha adiantado que mais de uma quadrilha estava realizando os arrastões na capital potiguar. Um delas poderia ter até 12 integrantes. “A mais fácil de identificar foi a quadrilha que agiu no restaurante japonês, pois tivemos várias imagens das câmeras de segurança que mostraram bem os criminosos. Além disso, tivemos uma boa reposta da população, que fez diversas denúncias sobre os criminosos”.

Dois homens e duas mulheres são os primeiros a serem presos
Na manhã desta quarta-feira (27), policiais do Batalhão de Choque da PM (BPChoque), prenderam uma quadrilha suspeita de realizar arrastões na Grande Natal. Segundo informações da assessoria da unidade, dois homens e duas mulheres foram presos com armas, drogas e diversos produtos eletrônicos.
Ainda segundo a polícia, o quarteto foi preso na rua Auris Coelho, no bairro de Nova Descoberta, na Zona Sul da capital potiguar, após os PMs receberam uma denúncia de moradores da região. Com os suspeitos foram apreendidos uma pistola .40, um revólver calibre 38, quantidade não divulgada de cocaína e maconha, além de uma balança de precisão, dinheiro, sons automotivos e outros produtos.
Uma equipe do Batalhão de Choque (BPChoque) desarticulou, no fim da manhã desta quarta-feira, 27, uma quadrilha acusada de praticar arrastões na Grande Natal. De acordo com a assessoria de comunicação do BPChoque, dois homens e duas mulheres foram presos em posse de armas, drogas e diversos produtos eletrônicos.

Eles foram encaminhados para a Delegacia Especializada em Narcóticos (Denarc). Na Especializada, o grupo passará por identificação e serão autuados. Em contato rápido com o Jornal de Hoje, o delegado da Delegacia de Furtos e Roubos (Defur), Herlânio Cruz, informou que estava indo para o local para saber se os presos são integrantes de alguma quadrilha que vinha sendo investigada pela Defur.

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