quinta-feira, 28 de agosto de 2014

Márcia Maia defende retomada do crescimento da atividade turística no RN.‏ Entre as propostas está a de redução da alíquota de ICMS sobre o combustível de aviação, visando mais voos e turistas

PROPOSTAS
Foto: Divulgação
Foto: Divulgação
A deputada Márcia Maia (PSB) defendeu a retomada do crescimento do Turismo no Rio Grande do Norte em pronunciamento feito no plenário da Assembleia Legislativa e destacou algumas propostas para reforçar o processo de crescimento.

Entre as várias propostas apresentadas por Márcia Maia para tentar reduzir os efeitos da crise na atividade turística no estado estão a redução da alíquota de ICMS sobre o combustível de aviação. A iniciativa, segundo ela, garantirá mais voos e consequente mais turistas no estado.
A divulgação nacional e internacional da capital potiguar como destino turístico, além da divulgação mensal de relatórios sobre o desempenho da atividade no estado a fim de viabilizar o planejamento estratégico também foram sugeridos pela parlamentar.

“Mas essas são apenas algumas sugestões que oferecemos ao Governo do Estado para que possa amenizar a crise. É preciso investir na atração de eventos para o estado, além de um processo de interiorização do turismo e de incentivo à prática do ecoturismo”, destacou a deputada.

Segundo ela, a atividade é uma das mais importantes no estado e responsável por gerar empregos formais, renda para o cidadão, oportunidades de mudar de vida, através dos cenários naturais e paradisíacos, mas agora o Estado saiu da rota da maioria dos turistas, assim como, as oportunidades trazidas por eles.
“As pessoas vinham ao Rio Grande do Norte para conhecer nossas praias, a tranquilidade de nossas cidades, a culinária privilegiada da capital e do interior, a nossa cultura. Agora, o nosso Estado saiu da rota da maioria dos turistas”, afirmou.

 Alerta
Márcia Maia disse que durante a Copa do Mundo, houve um oásis de êxito numa atividade que já foi próspera e hoje amarga o esquecimento, que se reflete diretamente na qualidade dos empregos gerados e nos salários dos trabalhadores do setor.

“Com isso, o cidadão que produz queijo no interior, tem restaurante na estrada, vende comidas típicas do Nordeste, produz artesanato ou tem qualquer outro tipo de comércio ligado à atividade, perde a oportunidade de ampliar seus negócios pela ausência de turistas. Basta dizer que, antes de seu fechamento, o aeroporto internacional Augusto Severo teve o pior desempenho de todos os aeroportos das capitais do Nordeste, no primeiro semestre de 2013, comparado ao mesmo período de 2011. Os dados são da Infraero”, afirmou.

Ainda de acordo com a deputada, dados do Ministério do Turismo mostram que o fluxo de turistas estrangeiros no Estado caiu 65,5% nos últimos anos. “O setor turístico do Rio Grande do Norte, que já foi uma das principais bandeiras da economia do estado, vive uma crise que se arrasta desde 2011. Somente em 2013, a capital potiguar perdeu 2.853 voos comerciais, além de outros 200 internacionais.”

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