quinta-feira, 28 de agosto de 2014

“Matei minha mãe e fui beber na praça”, revela acusado. Alexandre (23) matou a mãe por esganadura e ainda checou o pulso para confirmar morte


CRUEL DEMAIS  
              
 sérgiocosta/portalbo

É no centro de detenção provisória de Parnamirim, que Alexandre de Souza, de 23 anos está preso aguardando a decisão da justiça, pelo crime que cometeu na noite da segunda-feira (25). Em depoimento, o jovem confessou a polícia que matou por esganadura a própria mãe, Sanzia de Souza, de 41 anos, dentro de casa após uma discussão. O crime aconteceu na cidade de São Miguel do Gostoso, litoral Norte do Estado.

Em entrevista ao PortaBO o policial civil da Delegacia da Cidade, Carlos Freitas, relatou que o suspeito chegou em casa na noite da segunda e começou a discutir com Sanzia, devido a um Boletim de Ocorrência que ela fez contra o filho. No meio da discussão, ele segurou o cabelo da mãe, pôs o braço no pescoço apertando até a mulher desmaiar. O policial disse ainda que o jovem chegou a checar o pulso de Sanzia, para confirmar se ela estava morta.

Após o crime Alexandre revelou em depoimento aos policiais, que colocou o corpo da mãe na cama, ficou pensando o que iria fazer e chegou inclusive a receber uma vizinha que queria falar com Sanzia. Depois de um tempo ele saiu em direção ao centro da cidade. “Eu segurei no pulso dela, vi que tava morta e saí. Matei minha mãe e fui beber na praça para esquecer”, disse.

Depois de passar a madrugada bebendo Alexandre voltou pra casa, tomou banho e dormiu, acordando somente com a polícia já no local. “O crime cometido por este jovem foi movido por muita frieza e isso mostra o quanto ele é perigoso. Ele ainda tentou mentir dizendo que existia uma segunda pessoa no local do assassinato, mas depois desmentiu e resolve contar a verdade”, informou.

Alexandre concluiu dizendo para a polícia que estava arrependido, que era viciado em drogas e por isso vendia produtos de dentro de casa, principal motivo das discussões com a mãe. Em uma cela com outros oito presos no CDP, o jovem pouco fala sobre o ocorrido com os agentes, se mantendo quieto e cabisbaixo.

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