quarta-feira, 26 de novembro de 2014

Alvo de ameaças, diretora suspende aulas após escola do RN. ser invadida E.E. Jerônimo Vingt-Rosado, em Mossoró, não tem aulas nesta terça (25). Lixo foi espalhado, lâmpadas quebradas e ameaças pichadas no chão.

MOSSORÓ/RN

Do G1 RN
Escola Estadual Jerônimo Vingt-Rosado, em Mossoró, foi atacada por vândalos; pátio ficou repleto de lixo (Foto: Thiago Roberto/G1)Escola Estadual Jerônimo Vingt-Rosado, em Mossoró, foi atacada por vândalos; pátio ficou repleto de lixo (Foto: Thiago Roberto/G1)
 
As aulas na Escola Estadual Jeronimo Vingt-Rosado Maia, em Mossoró, cidade da região Oeste do Rio Grande do Norte, foram suspensas nesta terça-feira (25) após o prédio ser alvo de vandalismo e a direção da unidade receber ameaças. De acordo com Régia Berlânia, diretora da escola, o local foi invadida durante a madrugada e todo o lixo que estava recolhido foi espalhado no pátio. Além disso, mais de 30 lâmpadas foram quebradas e mensagens com ameaças de morte pichadas no chão.

Por falta de segurança, diretora da escola achou melhor suspender as aulas nesta terça-feira (Foto: Thiago Roberto/G1) 
Por falta de segurança, diretora da escola achou
melhor suspender as aulas nesta terça-feira
(Foto: Thiago Roberto/G1)
 
“Quando nós chegamos hoje pela manhã, constatamos essa bagunça toda aqui. Comunicamos à Diretoria Regional de Educação (Dired) e suspendemos as aulas”, disse a diretora. Régia afirmou que foi à polícia e registrou um boletim de ocorrência.

A escola tem 750 alunos. As turmas atendem a alunos de 1º ano do Ensino Fundamental à Educação de Jovens e Adultos (EJA). As aulas são ministradas nos três turnos: manhã, tarde e noite.

Ainda de acordo com a diretora, essa não foi a primeira vez que ela recebe ameaças. “Já aconteceu outras vezes. Em uma ocasião eu cheguei a ser agredida por um aluno. A gente trabalha com medo, é uma sensação muito ruim”, afirmou. Régia disse que também solicitou uma segurança armada para a escola.

Além da depredação, mensagens com ameaças de morte foram pichadas no chão (Foto: Thiago Roberto/G1)Além da depredação, mensagens com ameaças de morte foram pichadas no chão (Foto: Thiago Roberto/G1)

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