TRISTEZA
“Perdi um pedaço de mim. Só Deus sabe o tanto que eu tô sofrendo e o tanto que eu amava ele.”
Paulinho comandava festas em Belo Horizonte e região metropolitana. Nos últimos três anos, foi que o sucesso apareceu e ele chegou a fazer parcerias com artistas já consagrados do funk, como Mr. Catra. Atualmente, o DJ vivia uma das melhores fases profissionais e chegava a fazer 90 shows por mês.
No desenho tatuado pela fã em seu braço, lê-se: “vai, Paulin”. O bordão era utilizado por ele em suas apresentações para animar o público.
Testemunhas relataram inicialmente à Polícia Militar que o homicídio teria sido motivado pelo envolvimento da vítima com a mulher de um traficante. Uma delas chegou a dizer que o DJ se relacionava com “mulher de vagabundo”.
“Eu mesmo já carreguei um monte de mulher que anda com ele e é mulher de vagabundo mesmo. Quem mexe com mulher de vagabundo, com certeza o final é esse.”
O caso está sendo investigado pelo delegado Marcelo Manna, que não descarta ainda nenhuma hipótese. Amigo de longa data de Paulinho, Cássio Marques de Oliveira, o “Cassinho”, viu o DJ pela última vez no domingo. Ele nega que o artista tivesse algum caso com uma mulher casada.
“Não tinha envolvimento não. Isso é boato. A gente se encontrava muito, quase toda noite a gente ia embora junto, não tinha isso.”
Ainda conforme Cassinho, que é vocalista da banda Papo di Bakana e conheceu o DJ no meio musical, Paulinho era “um cara totalmente carinhoso” e que não estava passando por “nenhuma situação constrangedora”: “Ele estava ótimo, tranquilo como sempre foi.”
“A gente não consegue entender o motivo até agora. Chegaram justamente para matar ele, mas a gente não sabe porquê.”
Paulinho foi assassinado por dois homens em uma
moto com placa do Rio de Janeiro enquanto descarregava equipamentos de
sua caminhonete. Após o crime, os suspeitos fugiram e, até o momento,
nenhum dos envolvidos foi identificado ou preso. Mas, segundo a PM
(Polícia Militar), imagens registradas por um circuito de monitoramento
instalado na rua do crime podem ajudar no trabalho da Polícia Civil.
Fonte: R7
Nenhum comentário:
Postar um comentário