FIM DAS BUSCAS
Depois de uma semana de angústia, principalmente para os familiares,
as buscas por Kleberson Nascimento, de 37 anos, que foi sugado por uma
tubulação no último dia 21 (sábado), no bairro de Mãe Luiza, terminaram
na madrugada deste sábado (28), por volta das 3h. O corpo do pedreiro
foi localizado praticamente no meio de onde as buscas se concentraram. A
operação contou com quase 50 homens diariamente e foi considerada de
alto risco.
Segundo informações passadas pela assessoria de imprensa do Corpo de Bombeiros do RN (CBMRN), seis técnicos da Companhia de Águas e Esgotos do Rio Grande do Norte (Caern), 15 do CBMRN, 10 da Defesa Civil, 8 da empresa responsável pelas obras, 6 da Secretaria de Mobilidade Urbana (Semob) e 6 da Polícia Militar (PM), participaram da operação, tanto diretamente no resgate, quanto na manutenção da ordem nos arredores do local, já que muitos populares estiveram na região todos os dias para acompanhar as buscas. “Foi uma operação muito arriscada. Tivemos que fazer todo um planejamento para não por em risco a vida dos profissionais que lá estavam”, destacou o tenente-coronel Sócrates Vieira, diretor de Engenharia e Operações do Corpo de Bombeiros do Rio Grande do Norte.
O tenente-coronel explicou que o corpo de Kleberson foi encontrado em uma junção das tubulações de plástico e cimento. “O corpo estava preso nessa junção, perto de um poço. Por isso tivemos dificuldades em conseguir retirar o corpo, mesmo depois de tê-lo localizado. Utilizamos um equipamento da Caern, chamado de hidrojato, para conseguir retirar a areia e alguns entulhos que estavam próximo do corpo. Entretanto, tivemos que utilizar um maquinário para quebrar parte da junção de cimento, pois o corpo estava presa e não soltava naturalmente”.
As buscas ocorrem em uma área em obras entre as ruas Atalaia e Guanabara, no bairro de Mãe Luíza, onde uma cratera foi aberta durante as chuvas de 2014. Esse foi um dos motivos que, segundo o Corpo de Bombeiros, levaram a demora em conseguir se localizar a vítima. “O local é muito instável. Com as chuvas que ocorreram no dia em o homem foi sugado pela tubulação, a situação ficou ainda pior. O risco era muito grande para os profissionais que trabalhavam no resgate, tanto que tivemos que suspender as buscas em algumas oportunidades. Qualquer erro poderia acarretar um deslizamento, o que deixaria mais vítimas”, disse Sócrates.
A tubulação pelo qual Kleberson foi sugado também atrapalhou nas buscas. Por ser longa e “desconhecida”, as equipes tiveram dificuldades em conseguir encontrar o local exato do corpo, que começou a ser desvendado na quarta-feira (25). “Nesse dia as equipes de resgate começaram a sentir um forte cheiro. Além disso, na tubulação começou a aparecer um fluído, que identificamos como um fluído corporal. O problema é que a tubulação é muito longa. Ela é muito longa e cheia de junções, que levam para vários lugares diferentes. Por isso tivemos que utilizar um maquinário para conseguir retirar a terra”, explicou o tenente-coronel Sócrates, que ainda disse que o estado do corpo da Klebson fez com que a demora para encontrá-lo fosse ainda maior.
“Eu não cheguei a ver o corpo, mas pelos dias que passaram, o estado de decomposição era muito avançado. Nessas situações, com água, o corpo também começa a inchar. Por isso que ele ficou preso naquela região. Começamos a procurar na parte de cima da tubulação. Depois nós fomos para a parte de baixo, quando as chuvas diminuíram. Se o corpo não tivesse inchado, provavelmente o corpo ainda teria descido um pouco mais e as equipes de resgate teriam conseguido achá-lo mais rapidamente”.
A tubulação que sugou o homem era usada para escoar a água das chuvas para não prejudicar a obra de reconstrução da área que sofreu com deslizamentos de terra em 2014. O acidente aconteceu o pedreiro Kleberson Nascimento retirava entulho de um bueiro. Em razão das fortes chuvas que caíram em Natal durante o final de semana, a correnteza empurrou o homem para dentro da tubulação. Desde então, Corpo de Bombeiros e Defesa Civil faziam as buscas pelo corpo. Ele era conhecido pela comunidade como “Neném”, tinha seis irmãos, cinco filhos e estava separado. A mãe tinha morrido há 12 anos e o pai está casado com outra pessoa e mora na cidade de Serra Caiada.
Segundo informações passadas pela assessoria de imprensa do Corpo de Bombeiros do RN (CBMRN), seis técnicos da Companhia de Águas e Esgotos do Rio Grande do Norte (Caern), 15 do CBMRN, 10 da Defesa Civil, 8 da empresa responsável pelas obras, 6 da Secretaria de Mobilidade Urbana (Semob) e 6 da Polícia Militar (PM), participaram da operação, tanto diretamente no resgate, quanto na manutenção da ordem nos arredores do local, já que muitos populares estiveram na região todos os dias para acompanhar as buscas. “Foi uma operação muito arriscada. Tivemos que fazer todo um planejamento para não por em risco a vida dos profissionais que lá estavam”, destacou o tenente-coronel Sócrates Vieira, diretor de Engenharia e Operações do Corpo de Bombeiros do Rio Grande do Norte.
O tenente-coronel explicou que o corpo de Kleberson foi encontrado em uma junção das tubulações de plástico e cimento. “O corpo estava preso nessa junção, perto de um poço. Por isso tivemos dificuldades em conseguir retirar o corpo, mesmo depois de tê-lo localizado. Utilizamos um equipamento da Caern, chamado de hidrojato, para conseguir retirar a areia e alguns entulhos que estavam próximo do corpo. Entretanto, tivemos que utilizar um maquinário para quebrar parte da junção de cimento, pois o corpo estava presa e não soltava naturalmente”.
As buscas ocorrem em uma área em obras entre as ruas Atalaia e Guanabara, no bairro de Mãe Luíza, onde uma cratera foi aberta durante as chuvas de 2014. Esse foi um dos motivos que, segundo o Corpo de Bombeiros, levaram a demora em conseguir se localizar a vítima. “O local é muito instável. Com as chuvas que ocorreram no dia em o homem foi sugado pela tubulação, a situação ficou ainda pior. O risco era muito grande para os profissionais que trabalhavam no resgate, tanto que tivemos que suspender as buscas em algumas oportunidades. Qualquer erro poderia acarretar um deslizamento, o que deixaria mais vítimas”, disse Sócrates.
A tubulação pelo qual Kleberson foi sugado também atrapalhou nas buscas. Por ser longa e “desconhecida”, as equipes tiveram dificuldades em conseguir encontrar o local exato do corpo, que começou a ser desvendado na quarta-feira (25). “Nesse dia as equipes de resgate começaram a sentir um forte cheiro. Além disso, na tubulação começou a aparecer um fluído, que identificamos como um fluído corporal. O problema é que a tubulação é muito longa. Ela é muito longa e cheia de junções, que levam para vários lugares diferentes. Por isso tivemos que utilizar um maquinário para conseguir retirar a terra”, explicou o tenente-coronel Sócrates, que ainda disse que o estado do corpo da Klebson fez com que a demora para encontrá-lo fosse ainda maior.
“Eu não cheguei a ver o corpo, mas pelos dias que passaram, o estado de decomposição era muito avançado. Nessas situações, com água, o corpo também começa a inchar. Por isso que ele ficou preso naquela região. Começamos a procurar na parte de cima da tubulação. Depois nós fomos para a parte de baixo, quando as chuvas diminuíram. Se o corpo não tivesse inchado, provavelmente o corpo ainda teria descido um pouco mais e as equipes de resgate teriam conseguido achá-lo mais rapidamente”.
A tubulação que sugou o homem era usada para escoar a água das chuvas para não prejudicar a obra de reconstrução da área que sofreu com deslizamentos de terra em 2014. O acidente aconteceu o pedreiro Kleberson Nascimento retirava entulho de um bueiro. Em razão das fortes chuvas que caíram em Natal durante o final de semana, a correnteza empurrou o homem para dentro da tubulação. Desde então, Corpo de Bombeiros e Defesa Civil faziam as buscas pelo corpo. Ele era conhecido pela comunidade como “Neném”, tinha seis irmãos, cinco filhos e estava separado. A mãe tinha morrido há 12 anos e o pai está casado com outra pessoa e mora na cidade de Serra Caiada.
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