sexta-feira, 27 de novembro de 2015

Diante da crise, Natal vive “paralisia geral”, afirma vereador. Dezenas de obras estão paralisadas. Na visão de Sandro Pimentel, gestão está parada porque prioriza política do pão e circo

POLÍTICA

A gestão do prefeito Carlos Eduardo Alves (PDT) vive uma “paralisia geral”, na visão do vereador Sandro Pimentel (PSOL), fruto de má administração dos recursos e falta de prioridade perante a crise financeira. Diversas obras do município encontram-se paralisadas. Segundo o vereador, essas obras estão paralisadas por falta de prioridade. “A gestão do prefeito está paralisada porque é a prefeitura do pão e circo. O foco central é olhar para festividades festejos, carnaval, enfim, aquilo que ele mesmo admite, que é o prefeito da maquiagem”. 

Segundo Sandro, assuntos mais importantes que digam respeito ao município, como políticas públicas, estão prejudicados por falta de recursos. “Até os coveiros estão com atraso de pagamento de três meses. Ou seja, a cidade está completamente paralisada, fruto da má administração e da falta de planejamento e de priorização do prefeito Carlos Eduardo”. 

O vereador admite a existência da crise financeira. Entretanto, diz que se houvesse priorização e planejamento, os recursos públicos renderiam mais. “É claro e notório que o Brasil vive uma crise econômica e financeira. Mas quando você consegue planejar e priorizar, os recursos rendem. Mas, quando, diante de uma crise, você prioriza gastar quase R$ 285 mil com um mês de aluguel de painel de LED cerca de R$ 1,8 milhão com aluguel de banheiros químicos, isso mostra que, claramente, tem dinheiro e que o que falta é a prioridade. Mas a prioridade, decididamente, não é a gestão pública e os serviços públicos. A prioridade é exatamente aquilo que está na perfumaria e maquiagem para que os turistas que vêm de fora possam se enganar e ver algo, mas que, quando você olha e ver a realidade da cidade, vê tudo paralisado, políticas públicas de educação, dos animais, da saúde, do saneamento básico, da mobilidade urbana. É uma paralisia geral. Infelizmente”.

fonte:AgoraRN

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