O segundo e decisivo confronto está marcado para as 22 horas (de Brasília) da próxima quarta-feira, no Allianz Parque, estádio do Palmeiras. Os ingressos já estão esgotados. Diferentemente do restante da Copa do Brasil, na final os gols anotados como visitante não têm peso diferente.
A exemplo da final do Campeonato Paulista, quando Dudu perdeu pênalti no Palestra Itália, Gabriel também falhou na Vila Belmiro. O Santos dominou o jogo sem correr maiores riscos, mas conseguiu marcar o gol da vitória a 12 minutos do fim do tempo regulamentar, com a redenção de Gabigol.
O duelo realizado na noite desta quarta-feira foi o sexto entre os clubes na temporada. Até o momento, o Santos, campeão paulista sobre o rival, venceu quatro jogos, todos na Vila Belmiro, e o Palmeiras levou a melhor duas vezes, ambas no Palestra Itália.
A decisão reúne os dois maiores ganhadores de títulos nacionais. O Palmeiras detém 11 taças do gênero, entre elas a Copa do Brasil (1998 e 2012). Já o Santos ostenta nove conquistas, inclusive a Copa do Brasil (2010), com Dorival Júnior no comando. Marcelo Oliveira, por sua vez, amarga três vices do torneio.
O Jogo - A primeira partida da final da Copa do Brasil teve um começo eletrizante na Vila Belmiro. Logo aos dois minutos, Robinho cobrou falta do lado esquerdo e levantou na área. O goleiro Vanderlei deu rebote e o zagueiro Jackson, de cabeça, perdeu boa chance de marcar.
Pouco depois, Lucas Lima quase marcou gol olímpico. Após nova cobrança de escanteio santista, aos quatro minutos, o árbitro Luiz Flavio de Oliveira marcou pênalti de Arouca sobre Ricardo Oliveira. Na cobrança, Gabigol acertou a trave esquerda de Fernando Prass.
Espremida em seu setor, a torcida palmeirense comemorou a cobrança ineficiente de Gabigol como se fosse um gol. Aos 12 minutos, porém, os visitantes ficaram preocupados. Gabriel Jesus sofreu falta banal no campo de defesa, sentiu lesão no ombro e precisou ser substituído por Kelvin.
A despeito do pênalti perdido por Gabigol no começo da partida, o Santos manteve o domínio das ações sem maiores dificuldades. O Palmeiras, como de costume, incapaz de articular boas jogadas no meio de campo, apostou em lançamentos e chutões, sem sucesso.
O meia Lucas Lima foi participativo, mas o Santos não conseguiu movimentar o placar durante o primeiro tempo. Na última oportunidade do time da casa, Victor Ferraz fez boa jogada pela direita e cruzou para finalização de Ricardo Oliveira. Fernando Prass, milagrosamente, evitou o gol.
Matheus Sales, advertido com o cartão amarelo na etapa inicial, acabou substituído por Amaral no intervalo, o que não foi suficiente para impedir uma nova chance do Santos logo aos dois minutos. Gabigol recebeu de Lucas Lima e chutou para mais uma defesa de Prass.
O Palmeiras procurou responder rápido e Dudu lançou Barrios dentro da área. O centroavante caiu e pediu pênalti, mas não foi atendido por Luiz Flavio de Oliveira. Aos 22 minutos, o árbitro solicitou a própria substituição e Marcelo Aparecido de Souza assumiu o apito.
Sem criatividade, o Palmeiras jogava para empatar. Aos 33 minutos, o Santos finalmente foi premiado por sua imposição e impetuosidade. Gabigol recebeu de Ricardo Oliveira na ponta da área, cortou o volante Amaral e definiu com sucesso diante de Fernando Prass.
Três minutos antes do final, o lateral direito Lucas foi expulso por chutar a bola em cima de Lucas Lima. Na última oportunidade do jogo, já nos acréscimos, Nilson desperdiçou grande chance de ampliar a vantagem santista. Assim que o juiz apitou o final, houve confusão os dois times.
(Com Gazeta Press)
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