Fabiana Caggiano era campeã de fisiculturismo (Foto: Reprodução/Facebook)
O acusado foi preso nesta segunda-feira (30) por policiais do Deic (Departamento Estadual de investigações Criminais) em Ibiúna, na Grande São Paulo. A atleta morreu dia 2 de janeiro de 2013 após ficar cinco dias internada em um hospital particular. Ela foi estrangulada pelo marido, de acordo com as investigações. Alexandre é acusado por homicídio qualificado (motivo torpe, meio cruel e impossibilidade de a vítima se defender) e também responde ao agravante de ter modificado a cena do crime.
O delegado lembra que interrogou o acusado em duas oportunidades. Em ambas, Alexandre Furtado negou o crime. "Na primeira ele estava no Itep (Instituto Técnico e Científico de Polícia do Rio Grande do Norte) tentando liberar o corpo o mais rápido possível para cremar em João Pessoa. Ele falava em um ataque cardíaco, mas o corpo tinha sinais de espancamento. Não permitimos a liberação", explica Albuquerque.
O acusado negou o crime e voltaria a ser ouvido no hotel onde estava hospedado. Depois que voltou para São Paulo, Alexandre Furtado não foi mais visto. De acordo com o delegado, a prisão foi prejudicada pelo vazamento do pedido de prisão solicitado à Justiça potiguar. "Ficou sabendo e fugiu", ressalta.
Prisão
de Alexandre Furtado Paes de 41 anos, acusado de matar sua esposa, a
fisiculturista paulista Fabiana Caggiano de 36 anos, na sede do
Departamento Estadual de investigações Criminais (Deic), em São Paulo
(SP), nesta segunda-feira (30) (Foto: Newton Menezes/Futura
Press/Estadão Conteúdo)
O empresário Alexandre Furtado Paes, que possui uma academia de musculação na cidade de Osasco, em São Paulo, tornou-se réu no processo no início de março de 2013, quando o juiz Ricardo Procópio, titular da 3ª Vara Criminal de Natal, acatou denúncia do Ministério Público. O viúvo teve a prisão temporária decretada em 25 de janeiro de 2013, e desde então era considerado foragido.
Relembre o caso
Segundo o próprio empresário Alexandre Paes, na manhã de 28 de dezembro do ano passado, a mulher estava tomando banho quando ela teria sofrido uma queda repentina em um hotel na Zona Leste de Natal.
O Samu foi acionado e já encontrou a paulista desacordada. No dia 2 de janeiro, no entanto, a fisiculturista morreu na UTI de um hospital particular de Natal. Familiares disseram que ela, enquanto esteve internada, permaneceu o tempo todo em coma induzido.
Marcas de asfixia no pescoço de Fabiana Caggiano
(Foto: Reprodução//Inter TV Cabugi)
(Foto: Reprodução//Inter TV Cabugi)
No dia 23 de janeiro, após a conclusão dos laudos realizados pelo Itep, o delegado Frank Albuquerque confirmou que a fisiculturista fora assassinada. “As suspeitas foram confirmadas. Exames toxicológicos deram negativos. No entanto, os laudos complementares realmente apontam que Fabiana foi vítima de asfixia mecânica (estrangulamento)”, afirmou .
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