Preso desde a última terça (24), o pecuarista José Carlos Bumlai
disse à Polícia Federal que jamais discutiu a Operação Lava Jato ou
negócios na Petrobras com o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva.
Amigo de Lula desde a eleição de 2002, quando foi apresentado ao então candidato à Presidência pelo governador Zeca do PT (MS), Bumlai minimizou a alegada proximidade com o petista.
De acordo com Bumlai, Lula nunca mais visitou nenhuma de suas fazendas ou seus apartamentos no Rio desde a campanha que o levou, pela primeira vez, ao Planalto.
Em todo o ano passado, os dois estiveram juntos três vezes, mas em nenhuma delas discutiram aspectos da Operação Lava Jato, segundo o pecuarista.
“Que o declarante auxiliou a Presidência da República a partir de estudos e projetos relacionados à reforma agrária e que estes projetos naturalmente o aproximaram de Luiz Inácio Lula da Silva”, disse, conforme o registro de seu depoimento à Polícia Federal, em Curitiba, nesta segunda (30).
Tendo participado da fundação do PFL e do PSDB em Mato Grosso do Sul, Bumlai disse que tinha interesse em manter um bom relacionamento com o PT, que assumiria o governo, para representar o setor agropecuário.
Bumlai disse que jamais esteve na sede da Petrobras ou que tenha conhecido o então presidente da empresa José Sérgio Gabrielli ou o ex-diretor da área internacional Nestor Cerveró, preso desde janeiro.
O delator Fernando Soares, o Baiano, havia afirmado que pediu a Bumlai para interferir junto a Lula pela manutenção de Cerveró no cargo. Além de alegar não se lembrar de tal pedido de Baiano, o pecuarista frisou que Cerveró foi substituído.
Baiano, um lobista que admitiu ter movimentado milhões em propinas a políticos e dirigentes da Petrobras, já havia afirmado que entregara R$ 2 milhões a Bumlai como “comissão” para beneficiar a OSX, empresa de Eike Batista, com contratos de navios-sonda com a Sete Brasil, uma empresa criada com auxílio do governo e do BNDES para operacionalizar a exploração do petróleo da camada pré-sal.
Bumlai admitiu ter recebido o dinheiro, mas negou que se tratasse de propina. Segundo sua versão, tratava-se de um empréstimo para saldar pagamentos de funcionários de suas empresas, que estavam em atraso.
FAZENDA
(mais…)
Amigo de Lula desde a eleição de 2002, quando foi apresentado ao então candidato à Presidência pelo governador Zeca do PT (MS), Bumlai minimizou a alegada proximidade com o petista.
De acordo com Bumlai, Lula nunca mais visitou nenhuma de suas fazendas ou seus apartamentos no Rio desde a campanha que o levou, pela primeira vez, ao Planalto.
Em todo o ano passado, os dois estiveram juntos três vezes, mas em nenhuma delas discutiram aspectos da Operação Lava Jato, segundo o pecuarista.
“Que o declarante auxiliou a Presidência da República a partir de estudos e projetos relacionados à reforma agrária e que estes projetos naturalmente o aproximaram de Luiz Inácio Lula da Silva”, disse, conforme o registro de seu depoimento à Polícia Federal, em Curitiba, nesta segunda (30).
Tendo participado da fundação do PFL e do PSDB em Mato Grosso do Sul, Bumlai disse que tinha interesse em manter um bom relacionamento com o PT, que assumiria o governo, para representar o setor agropecuário.
Bumlai disse que jamais esteve na sede da Petrobras ou que tenha conhecido o então presidente da empresa José Sérgio Gabrielli ou o ex-diretor da área internacional Nestor Cerveró, preso desde janeiro.
O delator Fernando Soares, o Baiano, havia afirmado que pediu a Bumlai para interferir junto a Lula pela manutenção de Cerveró no cargo. Além de alegar não se lembrar de tal pedido de Baiano, o pecuarista frisou que Cerveró foi substituído.
Baiano, um lobista que admitiu ter movimentado milhões em propinas a políticos e dirigentes da Petrobras, já havia afirmado que entregara R$ 2 milhões a Bumlai como “comissão” para beneficiar a OSX, empresa de Eike Batista, com contratos de navios-sonda com a Sete Brasil, uma empresa criada com auxílio do governo e do BNDES para operacionalizar a exploração do petróleo da camada pré-sal.
Bumlai admitiu ter recebido o dinheiro, mas negou que se tratasse de propina. Segundo sua versão, tratava-se de um empréstimo para saldar pagamentos de funcionários de suas empresas, que estavam em atraso.
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