Mais de 13 meses após ser exonerado do cargo de diretor regional
dos Correios no Rio de Janeiro e de ter os seus bens bloqueados pela
Justiça, Omar de Assis Moreira foi demitido por justa causa do serviço
público. A sindicância que investigou o envolvimento do servidor em
fraudes contra o plano de saúde da estatal concluiu que ele praticou
“atos de improbidade, indisciplina e mau procedimento contra os
príncipios de honestidade, imparcialidade e lealdade”.
Moreira havia sido denunciado pelo MPF (Ministério Público Federal), há mais de um ano, por crimes de corrupção passiva, formação de quadrilha e peculato – quando ocorre desvio ou apropriação indevida de dinheiro ou bens no exercício do cargo.
A acusação teve por base um inquérito do Núcleo de Repressão a Crimes Postais da PF (Polícia Federal), sobre fraudes de 21 milhões de reais. O esquema, noticiado em 2013, envolvia servidores dos Correios, fornecedores de próteses, médicos e hospitais credenciados. Além do diretor, foram exonerados um assessor e um ex-gerente de Saúde da empresa.
As fraudes, cometidas entre 2011 e 2013, envolviam o superfaturamento de serviços como cirurgias por instituições credenciadas pelos Correios, em troca de comissões de 20% aos envolvidos. Os detalhes das irregularidades foram confirmados em delação premiada por um ex-carteiro promovido a assessor da direção fluminense da estatal. (AG)
Moreira havia sido denunciado pelo MPF (Ministério Público Federal), há mais de um ano, por crimes de corrupção passiva, formação de quadrilha e peculato – quando ocorre desvio ou apropriação indevida de dinheiro ou bens no exercício do cargo.
A acusação teve por base um inquérito do Núcleo de Repressão a Crimes Postais da PF (Polícia Federal), sobre fraudes de 21 milhões de reais. O esquema, noticiado em 2013, envolvia servidores dos Correios, fornecedores de próteses, médicos e hospitais credenciados. Além do diretor, foram exonerados um assessor e um ex-gerente de Saúde da empresa.
As fraudes, cometidas entre 2011 e 2013, envolviam o superfaturamento de serviços como cirurgias por instituições credenciadas pelos Correios, em troca de comissões de 20% aos envolvidos. Os detalhes das irregularidades foram confirmados em delação premiada por um ex-carteiro promovido a assessor da direção fluminense da estatal. (AG)
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