BOATE KISS
Há três anos, no dia 27 de janeiro de 2013, a cidade de Santa Maria, a
maior da região central do Rio Grande do Sul, amanhecia com um misto de
desespero e perplexidade diante da morte de 242 pessoas – a maior parte
delas formada por jovens com menos de 25 anos – no incêndio da Boate
Kiss. Três anos depois, o caso se desdobrou em inúmeros processos
judiciais movidos por todas as partes envolvidas.
O mais recente deles foi protocolado esta semana pelo advogado de
Elissandro Spohr, um dos sócios da boate. Spohr moveu uma ação por danos
morais contra 13 pessoas físicas – entre bombeiros, funcionários
públicos, o prefeito de Santa Maria, Cesar Schirmer, e o promotor do
caso, Ricardo Lozza – e dois entes públicos – a Prefeitura Municipal de
Santa Maria e o estado do Rio Grande do Sul. Ele quer 40 salários
mínimos, totalizando cerca de R$ 530 mil, de cada réu em indenização por
ter sido “induzido a erro”, segundo seu advogado, com a concessão de
alvarás que atestavam estar tudo correto com a casa noturna.
Nenhum comentário:
Postar um comentário