quarta-feira, 24 de fevereiro de 2016

Polícia ouve testemunhas para elucidar a morte de professor

MORTE DO PROFESSOR
O delegado da 2º Delegacia de Polícia de Parnamirim, Marcel Gouvêa, começa o ouvir hoje algumas das principais testemunhas que podem ajudar a elucidar a causa da morte do professor da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN), Diogo Rosembergh da Silva Nóbrega, de 26 anos.  Ele foi encontrado morto no último domingo, na Praia de Cotovelo, no litoral Sul do estado. “Vamos ouvir neste primeiro momento os genitores da vítima e a última pessoa que esteve com ele em vida, até onde sabemos”, contou o titular da 2º DP.
 
No final da tarde de ontem  surgiu a informação de que o carro dele teria sido encontrado, no Parque das Flores, na Zona Norte. Além dos pais, a testemunha citada pelo delegado é uma moça que esteve na companhia do professor. Eles foram juntos ao cinema, quando por volta das 22h do sábado Diogo teria a deixado em casa e não foi mais visto.
 
“A gente precisa saber dela se a vítima apresentou algum sinal de depressão ou algo do tipo”, disse. O questionamento faz parte de uma das linhas de investigação da polícia. De acordo com Gouvêa, nenhuma hipótese pode ser descartada. “Tanto pode ter sido um latrocínio, suicídio ou um homicídio”, falou.
 
Ainda segundo o delegado, em outro momento da investigação serão ouvidos os porteiros do prédio de Diogo, bem como não esta descartada a convocação de testemunhas que acharam o corpo do jovem na praia.
 
“A gente não sabe se ele caiu, foi jogado ou se jogou. Por isso é importante ouvir essas pessoas e apurar todos os passos até o momento derradeiro da morte”, explicou. O chefe de investigações da DP, Rogério Guimarães, não soube informar se a vítima estava de carro, já que não foi achado nenhum veículo nas proximidades do local do crime ou se Diogo poderia estar acompanhado de outra pessoa. “Estamos muito no início das investigações e não podemos afirmar muito coisa por enquanto”, afirmou.
 
Considerado pelos familiares como um homem caseiro e tranquilo, Diogo Rosembergh fazia doutorando na instituição federal na qual também lecionava. De acordo com o resultado da perícia realizada pelo Instituto Técnico-Científico de Polícia (Itep), ele faleceu em razão de um traumatismo cranioencefálico.
 
O corpo do jovem a apresentava lesões na cabeça, nos braços e nas pernas, além de muitos hematomas. Ele foi encontrado vestindo somente cueca, com uma camisa polo e meias, debruçado sobre pedras em meio às falésias da praia e não portava documentos  de identificação.
 
por:NOVO

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