O delegado da 2º Delegacia de Polícia de Parnamirim, Marcel
Gouvêa, começa o ouvir hoje algumas das principais testemunhas que podem
ajudar a elucidar a causa da morte do professor da Universidade Federal
do Rio Grande do Norte (UFRN), Diogo Rosembergh da Silva Nóbrega, de 26
anos. Ele foi encontrado morto no último domingo, na Praia de
Cotovelo, no litoral Sul do estado. “Vamos ouvir neste primeiro momento
os genitores da vítima e a última pessoa que esteve com ele em vida, até
onde sabemos”, contou o titular da 2º DP.
No
final da tarde de ontem surgiu a informação de que o carro dele teria
sido encontrado, no Parque das Flores, na Zona Norte. Além dos pais, a
testemunha citada pelo delegado é uma moça que esteve na companhia do
professor. Eles foram juntos ao cinema, quando por volta das 22h do
sábado Diogo teria a deixado em casa e não foi mais visto.
“A
gente precisa saber dela se a vítima apresentou algum sinal de
depressão ou algo do tipo”, disse. O questionamento faz parte de uma das
linhas de investigação da polícia. De acordo com Gouvêa, nenhuma
hipótese pode ser descartada. “Tanto pode ter sido um latrocínio,
suicídio ou um homicídio”, falou.
Ainda segundo o
delegado, em outro momento da investigação serão ouvidos os porteiros do
prédio de Diogo, bem como não esta descartada a convocação de
testemunhas que acharam o corpo do jovem na praia.
“A
gente não sabe se ele caiu, foi jogado ou se jogou. Por isso é
importante ouvir essas pessoas e apurar todos os passos até o momento
derradeiro da morte”, explicou. O chefe de investigações da DP, Rogério
Guimarães, não soube informar se a vítima estava de carro, já que não
foi achado nenhum veículo nas proximidades do local do crime ou se Diogo
poderia estar acompanhado de outra pessoa. “Estamos muito no início das
investigações e não podemos afirmar muito coisa por enquanto”, afirmou.
Considerado
pelos familiares como um homem caseiro e tranquilo, Diogo Rosembergh
fazia doutorando na instituição federal na qual também lecionava. De
acordo com o resultado da perícia realizada pelo Instituto
Técnico-Científico de Polícia (Itep), ele faleceu em razão de um
traumatismo cranioencefálico.
O corpo do jovem a
apresentava lesões na cabeça, nos braços e nas pernas, além de muitos
hematomas. Ele foi encontrado vestindo somente cueca, com uma camisa
polo e meias, debruçado sobre pedras em meio às falésias da praia e não
portava documentos de identificação.
por:NOVO
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