O deputado Rafael Motta, novo presidente do diretório estadual do
PSB no Rio Grande do Norte, declarou que chega à presidência do partido
com a finalidade de somar e fortalecê-lo. Ele também destacou o momento
em que o partido teve suas contas reprovadas pela justiça eleitoral.
Na
realidade, o TRE julgou improcedente, na última terça-feira (2), uma
ação do partido que visava anular a decisão que julgou omissas as contas
do partido referente às eleições de 2014. Com isso, o PSB foi condenado
à suspensão dos repasses do fundo partidário por doze meses. “Assumo o
PSB em um momento propício para reorganizar as contas do partido. O
nosso objetivo é mudar este cenário em desfavor do PSB e fazer com que o
partido prospere no Rio Grande do Norte”, declarou.
Motta
também chega pensando nas eleições de outubro. Há rumores de que toda
essa polêmica em torno da sua chegada, que culminou com a saída da
ex-presidente da legenda no estado, Wilma de Faria, também esteja ligada
a uma possível candidatura do seu nome à prefeitura de Natal. “É
necessário iniciar ou retomar as discussões em torno das eleições
municipais deste ano. Por isso, convoco todos os amigos,
correligionários e aliados políticos para debater e, juntos, formamos
uma grande aliança em torno do fortalecimento do PSB no Rio Grande do
Norte”, finalizou.
Integram ainda a nova diretoria
estadual, o deputado estadual Tomba Farias, como vice-presidente; a
ex-deputada Sandra Rosado, José Eduardo da Costa Mulatinho, Secretário;
Ivanildo Fernandes de Oliveira, Secretário de Finanças; Antonio Carlos
Dantas de Meirelles, Membro; e Watson Bruno Ferreira Nunes.
O
deputado Tomba Farias, disse que não sabia que seria nomeado
vice-presidente. “Não conversei nem com o partido ainda, mas uma coisa é
certa em 95% eu não vou deixar o partido. Respeito muito Wilma, ela tem
seus motivos, mas a vida é assim, ela passou 22 anos no partido e agora
vai embora”, disse o deputado, reconhecendo que a mudança na direção do
partido deveria ter sido decidida pelo diretório no estado. “Espero que
o partido agora seja aberto ao diálogo e que as decisões sejam tomadas
por todos, coisa que não acontecia com Wilma. Tinha muita reclamação
porque não tinha rodízio no partido. Era ela no estadual e Márcia Maia
no municipal. São essas coisas...”, reclama Tomba.
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