quinta-feira, 8 de junho de 2017

Rodrigo Maia pisa no freio para não queimar a largada. Mudança de estratégia: ele foi orientado a não fazer movimento algum em direção à cadeira de Michel Temer

BRASIL. POLÍTICA
 Rodrigo Maia
 Mais contido nas articulações (Ueslei Marcelino/Reuters)

Rodrigo Maia ouviu com atenção a análise feita por alguns. Eles o aconselharam a reduzir a carga nas articulações de sua candidatura ao Palácio do Planalto.

Ainda que não estivesse tratando de suas pretensões na frente das câmeras e microfones, Maia vinha falando abertamente com deputados sobre a intenção de disputar a cadeira, caso Michel Temer tome o rumo de casa.

Algumas excelências próximas a Maia, outras nem tanto, avisaram que, em virtude da delicadeza do momento, o parlamentar carioca deveria ficar imóvel.

Argumentaram que, se Temer cair e tudo correr dentro da normalidade, a tendência é que a presidência caia no colo dele. Rodrigo Maia entendeu e passou a se conter.

Em compensação, há uma tropa trabalhando pela excelência do DEM. Os cabos eleitorais vão desde Paulinho da Força a Orlando Silva.

( Gabriel Mascarenhas/Radar On-line)

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