
Estudantes se preparam minutos antes da prova do ENEM, no campus da UNIP da Avenida Vergueiro, em São Paulo (Ricardo Matsukawa/VEJA.com)
A Polícia Federal e o Ministério Público Federal
iniciaram nesta quarta-feira, 8, uma operação para desmontar um esquema
de fraudes a concursos públicos e processos seletivos para ingresso no
ensino superior por meio do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) de 2016 e 2017. A Operação Adinamia foi deflagrada no Ceará, na Paraíba e no Piauí.
A polícia cumpre 36 mandatos, sendo 21 de busca e apreensão, 4 de prisão
preventiva e 11 de condução coercitiva. Segundo a PF, as fraudes
cometidas pela quadrilha iam desde a violação antecipada dos lacres para
acessar as provas, até uso de pontos eletrônicos para a transmissão dos
gabaritos. O curso de medicina é o principal alvo das fraudes e também o
mais caro, sendo pago em torno de R$ 90 mil por vaga, sendo metade do
valor pago antes do certame e metade depois de garantida a vaga.
A polícia e o MPF investigam os crimes
de fraude a processos seletivos e concursos públicos, organização
criminosa e lavagem de dinheiro. As penas para esses crimes podem chegar
a 4 anos, 8 anos e 10 anos respectivamente.
O nome que batizou a operação, segundo
nota divulgada pela PF, faz referência “à fraqueza moral daqueles que
fraudulentamente tentam burlar a concorrência”.
(Veja.Abril.com.br)
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