EX-MINISTRO
O STF (Supremo Tribunal
Federal) marcou para a próxima semana, na quinta-feria (23), o
julgamento sobre o pedido de liberdade feito pela defesa do ex-ministro
Antonio Palocci, preso desde setembro do ano passado em função das
investigações da Operação Lava Jato.
O julgamento será decisivo para manter a validade das prisões
preventivas que foram decretadas pelo juiz federal Sério Moro e o
ministro Edson Fachin. As informações são da Agência Brasil.
Em
maio, Fachin rejeitou individualmente o pedido de liberdade e enviou o
caso ao pleno para tentar obter apoio da Corte para manter as prisões na
Lava Jato. Fachin é relator das ações da operação no colegiado e foi
derrotado, por maioria, na votação que concedeu liberdade ao ex-ministro
José Dirceu, em maio.
Antes da decisão que beneficiou Dirceu, os empresários José Carlos
Bumlai e o ex-tesoureiro do PP João Claudio Genú foram soltos por
decisão da Turma.
Na decisão em que negou liberdade
provisoriamente a Palocci, Fachin entendeu que não há nenhuma
ilegalidade na decisão do juiz federal Sérgio Moro, que determinou a
prisão.
"O deferimento de liminar em
habeas corpus constitui medida excepcional por sua própria natureza, que
somente se justifica quando a situação demonstrada nos autos
representar manifesto constrangimento ilegal, o que, nesta sede de
cognição, não se confirmou", disse o ministro.
(Com informações da
Folhapress)
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