
O futuro ministro do Turismo no governo de Jair Bolsonaro, deputado federal Marcelo Álvaro Antônio, fala à imprensa, no CCBB - 28/11/2018 (Valter Campanato/Agência Brasil)
Marcelo Álvaro Antônio (PSL), foi exonerado do cargo de ministro do Turismo, em decreto assinado pelo presidente Jair Bolsonaro,
publicado no Diário Oficial da União desta quarta-feira 6. Não está
claro, porém, se a decisão está relacionada às denúncias que o político
recebeu nesta semana.
De acordo com apuração do jornal Folha de S. Paulo, Antônio desviou recursos nas últimas eleições em um esquema de candidaturas “laranjas” no estado Minas Gerais. Questionado sobre o caso, o vice-presidente Hamilton Mourão declarou que a história “se for verdadeira, é grave”.
No entanto, existe uma hipótese de que a
exoneração seja uma formalidade para que Antônio – o deputado federal
mais votado em Minas Gerais em 2018 – tome posse na Câmara.
Até o momento, ele é o único deputado integrante do primeiro escalão do
governo que ainda não tomou posse. Para assumir no Congresso, é
necessário que seja exonerado temporariamente do cargo no Executivo.
O decreto apenas anuncia a exoneração,
sem detalhar uma justificativa. Até o momento, nenhum membro do governo
se pronunciou a respeito.
Segundo a denúncia da Folha de S. Paulo,
Antônio usou quatro candidaturas de mulheres para direcionar verbas
públicas de campanha para empresas ligadas a seus assessores.
Por meio de sua assessoria, o político
afirmou que “a distribuição do fundo partidário do PSL de Minas Gerais
cumpriu rigorosamente o que determina a lei” e que “refuta veementemente
a suposição com base em premissas falsas de que houve simulação de
campanha com laranjas no partido.”
(Por Diego Freire/Veja.com.br)
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