sexta-feira, 22 de fevereiro de 2019

Força Nacional vai atuar no policiamento e vigilância da Penitenciária Federal de Mossoró. Pedido foi feito ao Ministério da Justiça e Segurança Pública pelo Departamento Penitenciário Nacional (Depen). Penitenciária recebeu no dia 13 de fevereiro oito presos de uma facção criminosa de SP.

APÓS TRANSFERÊNCIAS
 Penitenciária Federal de Mossoró — Foto: Célio Duarte
 Penitenciária Federal de Mossoró — Foto: Célio Duarte
 Presos chegaram em 2 helicópteros a Mossoró (RN) em 13 de fevereiro — Foto: Ivanúcia Lopes/Inter TV Costa Branca
 Presos chegaram em 2 helicópteros a Mossoró (RN) em 13 de fevereiro — Foto: Ivanúcia Lopes/Inter TV Costa Branca 

A Força Nacional vai atuar no policiamento de guarda e vigilância no perímetro interno da Penitenciária Federal de Mossoró a partir da próxima terça-feira (26). O pedido foi feito ao Ministério da Justiça e Segurança Pública pelo Departamento Penitenciário Nacional (Depen). A portaria autorizando o envio da Força Nacional foi publicada no Diário Oficial da União desta sexta (22). 

De acordo com a publicação, a Força Nacional deve atuar na unidade prisional por 180 dias. O número de militares que irão atuar na operação não foi informado. 

No último dia 13, Marcos Willians Herbas Camacho, o Marcola, chefe de facção criminosa de SP, e mais 21 presos foram transferidos para penitenciárias federais. Os presos transferidos estavam em Presidente Venceslau e em Presidente Bernardes, no interior de São Paulo. Eles foram distribuídos em presídios federais de Brasília, Mossoró e Porto Velho. 

Oito destes presos foram transferidos para a Penitenciária Federal de Mossoró. Um forte esquema de segurança foi montado para a transferência. Oitocentos militares do Exército brasileiro realizaram a operação de segurança para levar os detentos à Penitenciária Federal de Mossoró. 

A transferência de integrantes do PCC ocorreu após o governo de São Paulo ter descoberto um plano de fuga para os chefes e ameaças de morte ao promotor que combate a facção no interior de São Paulo. A facção atua dentro e fora dos presídios brasileiros e internacionalmente. 


(Por Fernanda Zauli, G1 RN) 

Nenhum comentário:

Postar um comentário